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Ibovespa inicia outubro em alta de 0,51%, perto de 132,5 mil

Dessa forma, o índice da B3 ensaiou recuperar o nível de 133 mil pontos, vindo de perdas nas duas sessões anteriores

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Ibovespa B3

Embora em ritmo menor do meio para o fim da tarde, a reação dos preços do petróleo ao acirramento das tensões no Oriente Médio assegurou o desempenho positivo do Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira, 1º, movido por Petrobras (+2,67% na ON e também na PN).

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Dessa forma, o índice da B3 ensaiou recuperar o nível de 133 mil pontos, vindo de perdas nas duas sessões anteriores e de retração de 3,08% ao longo de setembro.

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Hoje, além de Petrobras (PETR3;PETR4), contou também com o apoio de Vale (VALE3) (ON +0,49%) e de parte do setor financeiro, à exceção de Itaú (ITUB4) (PN -1,63%) e Banco do Brasil (BBAS3) (ON -0,37%) entre as maiores instituições.

No fechamento, o Ibovespa mostrava ganho mais acomodado, de 0,51%, aos 132.495,16 pontos na sessão, em que oscilou dos 131 816,56, mínima na abertura, até os 133.405,49 pontos, na máxima desta terça-feira.

O giro foi a R$ 23,6 bilhões. Na semana, o Ibovespa segue no negativo (-0,18%), com perda no ano a 1,26%. Na ponta do índice na sessão, MRV (MRVE3) (+4,56%), Ambev (ABEV3) (+3,98%) e Petz (PETZ3) (+3,39%). No lado oposto, Assaí (ASAI3) (-4,69%), Azul (AZUL4) (-4,65%) e Vamos (VAMO3) (-2,27%).

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A curva de juros doméstica acompanhou hoje, moderadamente, a regressão observada nos rendimentos dos Treasuries, com a demanda pelos títulos americanos em alta ante a aversão a risco derivada da escalada do conflito militar no Oriente Médio.

O dólar à vista encerrou o dia em leve alta, de 0,31%, a R$ 5,4641 Em Nova York, prevaleceu a cautela na sessão, o que levou os principais índices de ações a fechar o dia em baixa de 0,41% (Dow Jones), 0,93% (S&P 500) e de 1,53% (Nasdaq).

A escalada militar no Oriente Médio, com desdobramentos como a invasão de Israel por terra ao Líbano e a promessa de revide, concretizada hoje pelo Irã, ao desmantelamento da cúpula do Hezbollah aliado persa no sul do Líbano, colocou o petróleo em alta que chegou a 5% em Londres durante a sessão, impulsionando as ações da Petrobras na B3.

Ao fim, os contratos do Brent (Londres)e do WTI (Nova York) mostravam avanço menos acentuado, em torno de 2,5%.

“O Oriente Médio foi o assunto do dia, e o Irã levou adiante o que disse que faria, com efeitos diretos para o preço e a oferta de petróleo o que deu impulso ao setor de energia, não apenas na Bolsa brasileira”, diz Rodrigo Alvarenga, sócio e assessor da One Investimentos, referindo-se ao ataque iraniano com mísseis a Israel contido pelo sistema de defesa aérea israelense. Foi o segundo ataque direto do Irã a Israel, após a inédita ofensiva, também com mísseis, em abril.

Antes do início da ofensiva iraniana nesta terça-feira, a polícia israelense informou que seis pessoas foram mortas em ataque a tiros em Tel Aviv, e que outras sete ficaram feridas. Os atiradores foram mortos por policiais.

O governo israelense promete uma resposta à ofensiva iraniana. O porta-voz das forças armadas, Daniel Hagari, disse que o ataque terá “consequências” e que o país permanece em alto nível de alerta.

“Estamos em alerta elevado, para defesa e ataque. Haverá consequências. Temos planos e agiremos”, disse Hagari em transmissão pela TV, após o sistema de defesa de Israel ter neutralizado o ataque com mísseis desta terça-feira.

Na agenda de dados econômicos dos Estados Unidos, destaque nesta manhã para a divulgação do Jolts referente a agosto, relatório sobre o giro de mão de obra que costuma ser monitorado de perto pelo Federal Reserve (Fed), em leitura acima do esperado para o mês e também para novas leituras do PMI, abaixo do esperado e aquém do limiar de 50 em setembro, o que indica retração da atividade, na margem.

“Em termos de política monetária, esses dados do PMI reforçam o cenário de enfraquecimento especialmente do setor industrial, o que pode justificar próximo corte de juros, de 0,25 ponto porcentual, pelo Fed para sustentar a atividade econômica”, avalia Volnei Eyng, CEO da gestora Multiplike.

(Com Estadão Conteúdo)

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