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Ibovespa: veja os 10 destaques de hoje; Azul cai 8%

A semana antecede as decisões sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil, no próximo dia 18, e reserva novos dados sobre a inflação no varejo e no atacado

por Redação Dinheirama
3 min leitura
Avião da Azul

Após perda de 1,41% na sexta-feira maior queda desde 7 de junho, o Ibovespa (IBOV) mostrou leve retomada nesta abertura de semana, favorecido pelo avanço do minério na China e, em especial, pela alta na casa de 1% para o petróleo em Londres e Nova York, vindo a commodity de perdas nas quatro sessões anteriores.

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Assim, com apoio das ações de grandes bancos e de Petrobras (PETR3);(PETR4) (ON +1,34%, PN +1,09%), o índice subiu 0,12% nesta segunda-feira, 9, aos 134.737,21 pontos, entre mínima de 134 399,45 e máxima de 135.249,97 na sessão, em que saiu de abertura a 134.574,01 pontos.

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Fraco, o giro ficou em R$ 16,1 bilhões nesta segunda-feira. No mês, o Ibovespa cede 0,93% no ano, sobe 0,41%.

Além de Petrobras, o início de semana foi positivo também para as ações de grandes bancos, com destaque para Itaú (ITUB4) (PN +0,97%) e Banco do Brasil (BBAS3) (ON +1,25%, na máxima do dia no fechamento).

Na ponta ganhadora do Ibovespa nesta segunda-feira, Ultrapar (UGPA3) (+3,34%), MRV (MRVE3) (+2,66%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) (+2,19%).

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No lado oposto, Azul (AZUL4) (-8,33%), CVC (CVCB3) (-4,74%) e CSN Mineração (CMIN3) (-4,37%).

Dando apoio ao Ibovespa nesta abertura de semana, o petróleo mostrou correção nesta segunda-feira, após o forte tombo da semana passada, movido para cima nesta segunda-feira pela possibilidade de petrolíferas americanas interromperem parte da produção, à medida que uma tempestade se aproxima da região de Louisiana, nos EUA.

“Vale ao fim, estável, sem variação na sessão e Petrobras mostraram força desde o começo do dia, acompanhando as preços das commodities, em dia de alta amena para os grandes bancos e de estabilização para o dólar no fechamento, baixa de 0,15%, a R$ 5,5817. O Ibovespa ficou de lado na sessão, pela agenda esvaziada, com poucos drivers disponíveis, hoje, para puxar o mercado”, diz Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

A semana antecede as decisões sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil, no próximo dia 18, e reserva novos dados sobre a inflação no varejo e no atacado, nos EUA.

“Mercado aguarda alta para a Selic na semana que vem, mas ainda há dúvida quanto ao tamanho do aumento, se virá 0,25 ou meio ponto porcentual”, acrescenta o operador, destacando também a expectativa, na mesma data, para o início do ciclo de afrouxamento monetário conduzido pelo Federal Reserve, nos Estados Unidos com um primeiro corte de 0,25 ponto porcentual, o mais provável no momento. “Daqui até a próxima semana, com novos dados econômicos, é possível ainda haver alguma reprecificação para a Bolsa”, diz Mota.

Na avaliação da Monte Bravo, o Ibovespa pode superar 145 mil pontos ainda este ano, impelido pela retomada do ingresso de capital estrangeiro ainda assim, o risco fiscal doméstico permanece como um limitador, na visão da casa, reporta a jornalista Maria Regina Silva, do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A corretora manteve sua projeção para o Ibovespa naquele nível para o fim de 2024, mas não descarta pontuação maior para o ano, por conta do provável início da queda de juros nos Estados Unidos.

Destaque da agenda doméstica nesta segunda-feira, o boletim Focus trouxe novas projeções no relatório desta semana, com aumento da Selic para 2024 a 11,25% (antes 10,50%), e para 2025, a 10,25% (antes 10%), observa Hemelin Mendonça, sócia da AVG Capital.

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“Além disso, também subiram as projeções para IPCA 2024, a 4,30% (antes 4,26%), do PIB 2024, a 2,68% (antes 2,46%), e para o câmbio no final deste ano, a R$ 5,35 (antes R$ 5,33)”, acrescenta a especialista.

(Com Estadão Conteúdo)

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