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Ibovespa: veja os 10 destaques do fechamento de hoje; Braskem dispara 15,69% 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,25%, a 129.124,83 pontos

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: X´s /@braskem)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta quarta-feira, orbitando os 129 mil pontos, após projeções de autoridades do banco central dos Estados Unidos continuarem apontando para três cortes de 0,25 ponto percentual na taxa de juros da maior economia do mundo este ano.

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As expectativas foram mantidas mesmo que por uma margem apertada apesar de o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve descrever a inflação como ainda “elevada” em comunicado que acompanhou a decisão de manter a taxa entre 5,25% e 5,50%.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,25%, a 129.124,83 pontos. Na máxima do dia, chegou a 129.209,98 pontos. Na mínima, a 127.348,62 pontos. O volume financeiro somou 22,1 bilhões de reais.

Investidores da B3 ainda aguardam o resultado do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil após o fechamento da bolsa, e o foco também estará voltado para os sinais sobre os movimentos futuros da equipe de Roberto Campos Neto dado o consenso de que a Selic cairá a 10,75%.

Operadores especulavam que o Fed poderia reduzir essas projeções para dois cortes este ano, após dados de preços ao consumidor e ao produtor norte-americanos mais fortes do que o esperado em janeiro e fevereiro.

As projeções econômicas trimestrais atualizadas do Fed ainda mostraram expectativa mediana de que o núcleo do Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE core), que exclui alimentos e energia, aumente 2,6% até o final do ano, em comparação com os 2,4% das previsões divulgadas em dezembro.

(Imagem: Reprodução/Site oficial B3)
(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)

O crescimento, por sua vez, agora é visto como sendo de 2,1% para o ano, em comparação com 1,4% projetado em dezembro.

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Ainda assim, 10 das 19 autoridades do Fed ainda veem uma queda de pelo menos 0,75 ponto percentual no juro até o final deste ano, uma visão mediana definida pela primeira vez em dezembro.

Na visão da estrategista de portfólio da Global X ETFs Michelle Cluver, é muito encorajador para os mercados que as projeções do Fed tenham mostrado melhora nas expectativas de crescimento real do PIB entre 2024 e 2026, enquanto as previsões para a inflação (PCE core) subiram apenas ligeiramente em 2024.

“Do ponto de vista do mercado, isto reflete as expectativas de resiliência contínua sem um aumento significativo das preocupações com a inflação na perspectiva da Fed”, acrescentou.

Em sua coletiva de imprensa, o chair do Fed, Jerome Powell, ainda pontuou que, mesmo com a força inesperada dos dados inflacionários recentes, sua perspectiva para as pressões sobre os preços é relativamente estável.

Em Nova York, o S&P 500 fechou em alta de 0,89%, enquanto o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos marcava 4,2827%, de 4,296% na véspera.

Ainda no exterior, em uma semana repleta de decisões de política monetária, a China manteve as taxas primárias de empréstimos de um ano em 3,45% e de cinco anos em 3,95%, conforme as previsões no mercado.

Destaques

Braskem (BRKM5) disparou 15,69%, a 26,76 reais, endossada por relatório de analistas do Santander avaliando que o pior para a petroquímica ficou para trás e elevando a recomendação das ações para “outperform”, bem como preço-alvo de 22,50 para 27 reais.

Petrobras (PETR4) avançou 1,75%, a 36,70 reais, mesmo em dia de queda dos preços do petróleo no exterior.

A companhia pagava nesta quarta-feira a segunda parcela dos dividendos referentes ao balanço de 30 de setembro do ano passado.

Fontes do governo também afirmaram à Reuters que o Ministério da Fazenda vai insistir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que dê aval ao comando da Petrobras para a distribuição aos acionistas de dividendos extraordinários inicialmente retidos pela companhia.

No setor, Petroreconcavo (RECV3) perdeu 1,15%, Prio (PRIO3) encerrou com declínio de 3,58% e 3R Petroleum (RRRP3) subiu 0,93%.

Vale (VALE3) fechou com variação positiva de 0,67%, a 61,81 reais, com os futuros do minério de ferro ampliando a alta na China, em meio a crescentes expectativas de uma retomada da produção entre as siderúrgicas naquele país.

O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou o dia com alta de 1,23%.

Itaú Unibanco (ITUB4) ganhou 0,20%, a 34,80 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) subiu 1,27%, a 14,30 reais.

Grupo Soma (SOMA3) valorizou-se 7,29%, a 7,51 reais, em sessão positiva para ações de empresas sensíveis à economia doméstica, endossadas pelo alívio nas taxas dos DIs, com o índice do setor de consumo fechando em alta de 2,31%.

Infracommerce (IFMC3), que não está no Ibovespa, recuou 13,33%, a 1,04 real, após a companhia reportar o resultado do último trimestre do ano passado com prejuízo líquido de 110,2 milhões de reais, acima da perda de 71,5 milhões um ano antes.

O desempenho foi afetado pelo resultado financeiro, que ficou negativo em 97,8 milhões de reais.

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