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Ibovespa: Veja os 10 destaques do fechamento de hoje

Ibovespa subiu 0,11%, a 124.773,21 pontos, maior patamar de fechamento desde 29 de julho de 2021

por Reuters
3 min leitura
Ibovespa B3

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta pelo terceiro pregão consecutivo nesta sexta-feira, embora distante da máxima, quando superou os 125 mil pontos pela primeira vez desde meados de 2021, em movimento assegurado principalmente pelo avanço da Petrobras (PETR3) (PETR4), acompanhando os preços do petróleo no exterior.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,11%, a 124.773,21 pontos, maior patamar de fechamento desde 29 de julho de 2021. Na máxima do dia, chegou a 125.431,07 pontos. Na mínima, a 124.546,59 pontos.

O volume financeiro somou 27,8 bilhões de reais, em sessão também marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre ações na bolsa paulista.

Com tal performance, o Ibovespa acumulou um ganho de 3,5% na semana, a quarta seguida no azul, ampliando a valorização em novembro para 10,3%. Em 2023, sobe 13,7%.

Na visão do superintendente da Necton/BTG Pactual, Marco Tulli, a bolsa paulista acompanha o rali de Wall Street, que encontra respaldo em perspectivas de um resfriamento da economia norte-americana, com reflexos na inflação, que permitirá ao Fed encerrar o ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos.

“Não fossem os conflitos Ucrânia-Rússia e Israel-Hamas, talvez o Ibovespa já estivesse perto de 140 mil pontos”, avaliou.

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Em Wall Street, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário dos EUA, fechou com variação positiva de 0,13%, terminando a semana com alta de 2,24% e acumulando um ganho de 7,64% no mês.

O último pregão da semana também foi marcado por nova queda nos rendimentos dos Treasuries.

Tulli ainda destacou que, no cenário brasileiro, a percepção de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está ganhando tempo para aprovar medidas de arrecadação para cumprir suas metas fiscais melhora os humores. “E a bolsa brasileira ainda se encontra bastante descontada, o que ajuda no ‘upside'”, citou.

Dados da B3 corroboram a avaliação de que houve uma “melhora dos humores”, com o saldo de capital externo positivo em 7,59 bilhões de reais em novembro até o dia 14, após três meses em que estrangeiros venderam mais do que compraram no mercado secundário de ações no Brasil.

Em relatório nesta sexta-feira, estrategistas do JPMorgan afirmaram que o rali recente nos mercados na América Latina pode continuar, condicionado ao ambiente global mais calmo nos últimos tempos. No caso do Brasil, eles apontam valuations ainda baixos, juros menores e ruído fiscal já incorporado nos preços.

Destaques

Petrobras (PETR4) avançou 3,26%, a 36,71 reais, em dia de forte alta no setor, na esteira do aumento dos preços do petróleo no exterior, com o barril de Brent subindo 4,12%.

Fontes afirmaram à Reuters que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desaprovou alguns pontos de uma apresentação do CEO da Petrobras, sobre uma prévia do novo plano de investimentos da companhia, pedindo maior foco no que pode impactar a economia brasileira.

Vale (VALE3) encerrou com variação positiva de 0,19%, a 74,24 reais, mesmo com a queda dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian perdeu 0,4%.

A Vale Base Metals afirmou que sua unidade Vale Canada e o grupo japonês Sumitomo Metal Mining assinaram acordo inicial para venderem participação de 14% em um projeto de mineração de níquel na Indonésia para a mineradora estatal do país.

Itaú Unibanco (ITUB4) subiu 0,46%, a 30,45 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) caiu 0,90%, a 15,43 reais, em dia misto no setor, com Banco do Brasil (BBAS3) valorizando-se 0,76% e Santander Brasil (SANB11) cedendo 3,13%.

Azul (AZUL4) avançou 3,00%, a 17,51 reais, renovando máxima desde agosto, endossada neste pregão por relatório de analistas do Goldman Sachs reiterando recomendação de compra para as ações e elevando o preço-alvo de 26,10 para 26,60 reais.

GOL (GOLL4), que teve classificação neutra mantida e preço-alvo elevado de 6,70 para 7,60 reais, cedeu 0,11%.

Carrefour Brasil (CRFB3) recuou 3,87%, a 10,67 reais, em meio a movimentos de realização de lucros, uma vez que, até a véspera, acumulava alta de quase 24% em novembro.

CVC (CVCB3) caiu 4,31%, a 3,11 reais, também refletindo ajustes, após avançar quase 11% nos dois pregões anteriores.

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