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Ibovespa: veja os 12 destaques do fechamento de hoje 

O Ibovespa subiu 0,1 %, a 132.833,95 pontos

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Site Oficial/B3)

O Ibovespa (IBOV) fechou o pregão em alta nesta quarta-feira, apoiado por papéis da Petrobras (PETR4), que acompanharam a valorização do petróleo no exterior, em dia marcado pela divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve.

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Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,1 %, a 132.833,95 pontos.

Na mínima da sessão, chegou a 132.250,07 pontos. Na máxima, a 133.575,58 pontos. O volume financeiro somou 21,3 bilhões de reais.

“O Ibovespa está olhando muito mais para a questão do petróleo”, avaliou Anand Kishore, gestor de fundos de ações e multimercados da Daycoval Asset, acrescentando que o índice se descolou do S&P durante o pregão, ao contrário da véspera, quando seguiu o cenário externo desfavorável.

Em Wall Street, os pregões tiveram uma sessão negativa, sem grandes reações à ata da reunião de 12 e 13 de dezembro do Fed que indicou que seus membros observaram diminuição dos riscos de alta da inflação. Eles também destacaram incerteza sobre quanto tempo a política monetária restritiva precisará ser mantida.

Na visão do especialista em investimentos da DVInvest, Erik Sala, a ata do Fed teve pouca influência na bolsa paulista, ainda que alguns investidores permaneçam temerosos com o risco de um cenário de juros mais alto por mais tempo nos Estados Unidos.

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A queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano também favoreceu o desempenho positivo do Ibovespa, influenciando ainda a curva futura de juros no Brasil.

Destaques

Petrobras (PETR4) subiu 3,12%, a 38,96 reais e Petrobras (PETR3) avançou 3,40%, a 40,70 reais, acompanhando a alta dos preços do petróleo no mercado internacional.

O petróleo Brent fechou em alta de 3,11%, a 78,25 dólares, após a interrupção em um importante campo petrolífero libanês somar-se a temores de que as tensões no Oriente Médio.

Ainda no setor, Petrorio (PRIO3) fechou em alta de 3,37%, a 46,88 reais. Na véspera, o conselho de administração da empresa aprovou a emissão de ações no valor total de 58,6 milhões de reais, elevando seu capital social para 5,6 bilhões de reais.

Bradesco (BBDC4) subiu 0,10%, a 16,75 reais, entre as principais contribuições positivas para o índice, enquanto Itaú Unibanco (ITUB4) caiu 1,10%, a 33,15 reais.

BTG Pactual (BPAC11) também foi destaque negativo entre os bancos do Ibovespa, com queda de 1,85%, a 36,54 reais.

Eletrobras (ELET3) caiu 0,12%, a 41,69 reais. A elétrica recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar duas liminares que haviam suspendido realização de assembleia geral extraordinária convocada para 29 de dezembro para decidir sobre a incorporação de Furnas pela companhia sob a alegação de “graves prejuízos”.

Na terça-feira, a empresa disse que estava adotando todas as medidas cabíveis para a preservação de seus interesses.

Braskem (BRKM5) caiu 2,84%, a 20,50 reais, no vermelho pelo segundo dia consecutivo, após forte valorização em dezembro, quando acumulou um ganho de 14,3%. Em novembro, havia subido 19%.

GPA (PCAR3) subiu 10,50%, a 4,63 reais, liderando as maiores altas percentuais do Ibovespa. O varejista conduz no próximo dia 11 assembleia geral extraordinária para decidir sobre aumento do limite de capital visando uma potencial oferta de ações, bem como mudança no conselho de administração.

Vale (VALE3) caiu 0,52%, a 76,65 reais, contrastando alta dos futuros do minério de ferro na China impulsionada por expectativas de estímulo fiscal adicional na China e apostas no crescimento da indústria.

O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange subiu 2,8%, para 1.017,5 iuanes (142,50 dólares) por tonelada.

BRF (BRFS3) caiu 4,91%, a 12,60 reais, no segundo pregão seguido de baixa. No final do ano passado, a BRF anunciou que a Marfrig tinha aumentado sua participação na empresa para 50,06%.

Para analistas do BTG Pactual, esse movimento “simbólico” poderá desacelerar os incentivos da Marfrig para aumentar ainda mais a fatia na BRF.

Em linha, Marfrig (MRFG3) caiu 0,41%, a 9,61 reais.

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