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Ibovespa: veja os 12 destaques do fechamento de hoje; Casas Bahia em queda

O Ibovespa acumulou alta de 0,6%, na quinta semana consecutiva de ganho

por Reuters
3 min leitura
Ibovespa

O Ibovespa (IBOV) caiu nesta sexta-feira, em sessão marcada por menor liquidez em função de pregão reduzido em Nova York, enquanto investidores repercutiram o novo plano estratégico da Petrobras (PETR4) e avaliaram o cenário político e fiscal após o veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos.

Vale (VALE3) e Eletrobras (ELET3) estiveram entre os maiores pesos negativos ao índice, enquanto a TIM (TIMS3) ficou do lado oposto.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa fechou em queda de 0,84%, a 125.517,27 pontos. Na mínima, o índice ficou em 125.341,01 pontos, e na máxima, foi a 126.552,58 pontos.

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O volume financeiro da sessão somou 17,1 bilhões de reais, bem abaixo da média de 27,4 bilhões de reais em novembro até quinta-feira.

Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 0,6%, na quinta semana consecutiva de ganho.

Para Victor Luiz Martins, analista sênior da Planner Corretora, os principais fatores de influência ao Ibovespa nesta sexta-feira foram o volume baixo e certa realização de lucros após semanas de ganhos. “O mercado está buscando um gatilho, mas que hoje está não aparecendo”, disse.

O Ibovespa acumula em novembro avanço de 10,9%, que, se confirmado ao final do mês, será a maior alta mensal em três anos.

(Imagem: Reprodução/Site oficial B3)
(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)

Em Wall Street, os principais índices acionários não fecharam com uma direção comum, tendo performances tímidas após ficarem fechados na véspera devido ao feriado de Ação de Graças. Nesta sexta-feira, o pregão foi menor em Nova York, com fechamento às 15h (horário de Brasília).

Localmente, agentes financeiros repercutiram o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que prorroga até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a ação de Lula e prometeu apresentar uma alternativa ao benefício, mas parlamentares afirmaram que vão trabalhar pela derrubada do veto.

Luis Novaes, analista da Terra Investimentos, disse que a decisão do veto, embora possa ser revertida pelos parlamentares, tem potencial de agravar a relação entre governo e Congresso, comprometendo a aprovação de futuras matérias para elevar a arrecadação federal.

A declaração de Haddad, segundo ele, “buscou evitar uma reação negativa com a decisão do veto, demonstrando que havia um racional por trás, mas ainda assim, agora existe um novo fator de incerteza na perspectiva de aprovação dos projetos.”

Destaques

Petrobras (PETR4) teve variação positiva de 0,28%, a 35,27 reais, depois de cair mais de 1% mais cedo. A companhia divulgou, na noite da véspera, expectativa de investimentos de 102 bilhões de dólares entre 2024 e 2028, alta de 31% em relação ao previsto no plano quinquenal anterior.

Além disso, executivos da empresa disseram nesta sexta-feira que a estatal avalia recomprar parte de refinaria privatizada na Bahia e que o plano estratégico inclui recursos para eventual compra da Braskem.

Braskem (BRKM5) caiu 0,25%. O petróleo Brent recuou 1% na sessão.

Vale (VALE3) caiu 0,85%, a 73,75 reais, na terceira queda seguida do papel, mesmo em meio à alta do minério de ferro na Ásia nesta sexta-feira.

O contrato futuro da commodity mais negociado para janeiro em Dalian, na China, subiu 0,6% no pregão, a 986,5 iuanes a tonelada.

Ainda assim, no mês, a ação da mineradora acumula ganho de cerca de 10,2%, caminhando para ter o melhor desempenho mensal desde novembro passado.

Casas Bahia (BHIA3) cedeu 8,62%, a 0,53 real, e Magazine Luiza (MGLU3) perdeu 8,29%, a 1,99 real, mesmo em meio à certa estabilidade dos juros futuros na sessão.

De pano de fundo, a Black Friday entra em período decisivo neste final de semana após indícios de início de mês fraco em vendas.

Americanas (AMER3), que não está no Ibovespa, subiu 0,92%, em meio a notícias de que está próxima de fechar acordo com credores financeiros.

Cemig (CMIG4) perdeu 3,91%, a 10,56 reais, em nova sessão de queda, com as negociações dos governos de Minas Gerais e federal em foco, diante da possibilidade de federalização de estatais mineiras.

Foi a sexta queda seguida do papel. Copasa (CSMG3), que não faz parte do Ibovespa, subiu 1,05%. Empresa divulgou após o fechamento aprovação de reajuste de tarifas.

Azul (AZUL4) avançou 1,69%, a 17,5 reais, e GOL (GOLL4) subiu 4%, a 9,1 reais, em meio à queda do petróleo e leve recuo do dólar.

Itaú Unibanco (ITUB4) caiu 0,55%, a 30,68 reais, enquanto Bradesco (BBDC4), que anunciou troca de presidente na manhã da véspera, fechou com variação positiva de 0,06%, a 16,16 reais.

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