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Ibovespa: veja os 14 destaques de hoje; WEG dispara 10%  

O volume financeiro somou 23,17 bilhões de reais, acima da média diária do mês, de 20,5 bilhões de reais

por Reuters
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Fábrica da Weg

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta de cerca de 1% nesta quarta-feira, com o Federal Reserve avalizando o desempenho positivo no acumulado do mês ao sinalizar a possibilidade de começar a cortar os juros nos Estados Unidos em setembro.

A performance do dia ainda teve como alicerce a disparada da WEG, após resultado trimestral acima das previsões, e o avanço de Vale e Petrobras, seguindo os preços de petróleo e minério de ferro no exterior.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,2%, a 127.651,81 pontos, acumulando um ganho de 3,02% em julho, tendo marcado 127.852,69 pontos na máxima e 126.139,21 pontos na mínima da sessão.

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O volume financeiro somou 23,17 bilhões de reais, acima da média diária do mês, de 20,5 bilhões de reais.

A alta do Ibovespa acumulada no mês foi apoiada principalmente nas compras de investidores estrangeiros em meio a um movimento global de rotação de ações na esteira de expectativas relacionadas ao BC norte-americano.

De acordo com dados da B3, o saldo positivo de capital externo no mercado secundário de ações era de 3,64 bilhões de reais em julho até o dia 28, marcando o primeiro mês com entrada líquida de estrangeiros em 2024.

O Fed não desapontou e manteve os juros na faixa de 5,25% a 5,50%, enquanto abriu a porta para um corte na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), afirmando que “houve mais algum progresso em direção à meta de 2% (de inflação)”.

O coordenador de Alocação e Inteligência da Avenue, José Maria Silva, destacou algumas alterações no comunicado, acrescentando que mostraram um “tom mais dovish do Fed”.

Ele citou a alteração de “a inflação permanece elevada” para “a inflação permanece um tanto elevada” e também a mudança quando diz que “permanece atento aos riscos inflacionários” para que “segue atento aos riscos associados ao mandato dual do Fed”.

Após o anúncio, futuros atrelados aos Fed funds passaram embutir uma chance de 95% de redução de 0,25 ponto percentual na taxa de juros em setembro. Antes, esse percentual era de 89%.

Na coletiva logo após o anúncio, o chair Jerome Powell indicou que um possível corte nas taxas de juros pode estar em discussão para a reunião de setembro, dependendo da totalidade dos dados disponíveis.

Para o chefe de estratégias de investimentos da Global X ETFs, Scott Helfstein, o mercado ainda pode estar muito otimista em torno de um corte em setembro.

“Um corte em dezembro continua sendo nosso cenário base, a menos que os próximos dois relatórios de empregos mostrem uma desaceleração relevante no mercado de trabalho. Enquanto isso, a alta do emprego tem surpreendido continuamente para cima.”

Destaques

WEG (WEGE3) disparou 10,47%, para uma máxima histórica de fechamento de 50,66 reais, equivalente a um ganho de 20 bilhões de reais em valor de mercado.

O balanço do segundo trimestre da fabricante de motores elétricos mostrou resultado operacional medido pelo Ebitda de 2,12 bilhões de reais, acima das previsões no mercado, com melhora em margens e avanço de receita e no retorno sobre capital investido.

O conselho de administração também aprovou dividendos intermediários relativos aos resultados do primeiro semestre de 786,9 milhões de reais.

Vale (VALE3) avançou 2,34%, acompanhando o movimento dos futuros do minério de ferro em Cingapura, onde o vencimento de referência subiu 2%. Na China, o contrato da commodity mais negociado em Dalian caiu 0,13%.

Petrobras (PETR4) valorizou-se 1,31%, endossada pela forte alta dos preços do petróleo no exterior, com o barril de Brent mostrando elevação de 2,66%.

A Petrobras foi uma das vencedoras no leilão de petróleo realizado pela União, no qual a estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) estimou uma arrecadação de 17 bilhões de reais.

No setor, 3R (RRRP3) avançou 0,97%, tendo ainda como pano de fundo o resultado trimestral.

Prio (PRIO3) e Petroreconcavo (RECV3) apuraram aumentos de 2,15% e 0,44%, respectivamente.

Tim (TIMS3) fechou com acréscimo de 6,84%, reagindo ao balanço do segundo trimestre, com o Ebitda normalizado somando 3,15 bilhões de reais, 8,2% acima do registrado um ano antes.

A operadora de telefonia também aprovou programa para a recompra de até 5,04 milhões de ações. Em videoconferência com analistas, o CEO da TIM Brasil afirmou que o cenário competitivo no país segue bem racional no pós e pré.

Eletrobras (ELET3) subiu 4,16%, com o noticiário sobre a elétrica envolvendo pedido da companhia ao STF para prorrogar por 45 dias as discussões sobre participação do governo no seu conselho de administração.

A Eletrobras também disse nesta quarta-feira que “não há efetiva” negociação para a venda de sua participação na empresa paulista de energia Emae com o empresário Nelson Tanure.

Ambev (ABEV3) caiu 0,52% antes da divulgação do resultado do segundo trimestre na quinta-feira, que acontece antes da abertura do mercado brasileiro.

Em relatório enviado no mês passado, analistas da XP afirmaram esperar “um trimestre não empolgante”, com números sólidos nas operações do Brasil, mas resultados fracos no Canadá e na região América Latina do Sul (LAS), que inclui Argentina, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Chile.

Banco do Brasil (BBAS3) recuou 1,48%, em dia mais negativo para bancos, com Itaú Unibanco (ITUB4) cedendo 1,4% e Santander Brasil (SANB11) em baixa de 0,42%, enquanto Bradesco (BBDC4) subiu 0,24%. Bradesco, Itaú e BB divulgam seus balanços na próxima semana nos dias 5, 6 e 7 de agosto, respectivamente.

Na contramão, BTG Pactual (BPAC11) subiu 1,75%.

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