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Ibovespa: Veja os 15 destaques do fechamento de hoje

O Ibovespa subiu 0,31%, a 132.426,54 pontos

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)

O Ibovespa (IBOV) fechou em terreno positivo nesta segunda-feira, após um pregão em que operou praticamente estável, com cenário positivo em Wall Street contrabalanceando a queda em papéis ligados a commodities, enquanto investidores aguardam divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos nesta semana.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,31%, a 132.426,54 pontos, tendo oscilado entre a mínima de 131.014,77 pontos e a máxima de 132.498,05 pontos durante a sessão.

O volume financeiro somou 19,8 bilhões de reais, abaixo da média diária de 20,7 bilhões de reais na primeira semana do ano.

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O índice fechou no azul apesar da forte queda nos preços do petróleo no exterior e do declínio do minério de ferro na Ásia, que pressionaram as ações da Petrobras e da Vale.

No radar, também está a divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor de dezembro nos Estados Unidos na quinta-feira, quando agentes financeiros tentarão avaliar melhor a trajetória da política monetária norte-americana, além do início da temporada de balanços nos EUA, na sexta-feira.

Os índices em Wall Street fecharam em alta, com o Dow Jones apagando perdas iniciais influenciadas pelo recuo da Boeing, após incidente com uma porta que se soltou de um avião da Alaska Airlines na sexta-feira durante voo suspender parcialmente o uso dos modelos Boeing 737 MAX 9.

(Imagem: Reprodução/Site oficial B3)
(Imagem: Reprodução/Site Oficial B3)

Segundo o analista Luis Novaes, da Terra Investimentos, o cenário de cautela se mantém diante da espera por novos dados econômicos na semana, com o cenário favorável em Nova York refletindo movimento de correção nas bolsas norte-americanas, após desempenho fraco nos últimos dias.

O desempenho do índice da bolsa paulista ainda foi limitado por incertezas fiscais no lado doméstico, na visão do analista da Buena Vista Capital, Renato Nobile.

“A expectativa era ter um déficit zerado neste ano, mas o mercado já começa a precificar uma possibilidade mais elevada de a gente ter um déficit negativo”, afirmou.

O mercado também aguarda os dados do IPCA de dezembro e de 2023 na quinta-feira, com a pesquisa Focus do Banco Central indicando expectativas de que a inflação encerrou 2023 abaixo do teto da meta.

Destaques

Vale (VALE3) caiu 0,51%, a 74,27 reais, entre as principais contribuições negativas para o índice, com recuo dos futuros do minério de ferro na China, com o contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange encerrando as negociações com queda de 1,1%, a 992,5 iuanes (138,65 dólares) a tonelada, o menor valor desde 2 de janeiro.

No setor de mineração e siderurgia, CSN (CSNA3) subiu 0,05%, a 19,25 reais, Usiminas (USIM5) caiu 0,67%, a 8,86 reais e Gerdau (GGBR4) avançou 0,86%, a 23,36 reais.

Petrobras (PETR4) recuou 0,75%, a 38,43 reais e Petrobras (PETR3) caiu 1,86%, a 39,64 reais, acompanhando a desvalorização dos preços do petróleo no mercado internacional, após anúncio de aumento de preço pela Arábia Saudita e alta no volume de produção da Opep.

O Brent encerrou em declínio de 3,4%, enquanto o petróleo West Texas Intermediate dos EUA perdeu 4,1%.

Itaú Unibanco (ITUB4) fechou em queda de 1,07%, a 33,34 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) caiu 0,77%, a 16,75 reais.

Azul (AZUL4) fechou em alta de 7,66%, a 14,89 reais, entre as maiores altas percentuais do Ibovespa, em sessão de queda do petróleo e dólar à vista muito próximo da estabilidade ante o real.

GOL (GOLL4) subiu 2,75%, a 8,23 reais.

Rede Dor (RDOR3) avançou 3,14%, a 28,88 reais, HAPVIDA ON fechou em alta de 3,75%, a 4,43 reais.

De pano de fundo, o JP Morgan afirmou em relatório na sexta-feira que dados recentes de empresas de saúde têm sinalizado um início de recuperação nos retornos, enquanto debates recentes sobre preços provavelmente outro ciclo de aumento de cerca de 20% apontam para retornos normalizados até 2025, com melhorias sequenciais a serem vistas ao longo de 2024.

O banco atualizou seu preço-alvo para as ações de uma série de empresas de saúde, incluindo de Rede D’Or, para 40 reais (de 37 reais), e Hapvida (HAPV3), para 6,50 reais (ante 5,50 reais).

Cury (CURY3) fechou em alta de 4,11%, a 17,73 reais, após o BTG Pactual reiterar recomendação de “compra” para o papel, destacando vendas e lançamentos robustos, margens elevadas e sólido fluxo de caixa livre, além da expectativa da construtora por mais mudanças positivas no programa Minha Casa, Minha Vida. No setor, as ações ordinárias da Eztec avançaram 2,78%, enquanto MRV subiu 1,93%.

Yduqs (YDUQ3) avançou 1,06%, a 21,02 reais, e Ânima (ANIM3) subiu 6,30%, a 4,39 reais, com analistas do Itaú BBA apresentando visão “cautelosamente otimista” para o setor educacional no Brasil em 2024, em relatório de perspectivas divulgado na véspera, no qual citam ambas empresas como preferidas do setor.

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