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Ibovespa: veja os 16 destaques do fechamento de hoje, Marfrig dispara

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,64%, a 126.538,32 pontos

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/Facebook/Marfrig)

O Ibovespa (IBOV) fechou em alta nesta terça-feira, renovando máximas desde meados de 2021, perto dos 127 mil pontos, com B3 (B3SA3) entre as principais contribuições positivas, assim como os papéis da Petrobras (PETR4).

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Apesar de um fechamento modesto nos pregões em Wall Street, o novo alívio nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano, que contagiou também a curva futura de juros brasileira, bastou para motivar compras na bolsa paulista.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,64%, a 126.538,32 pontos.

Na máxima do dia, chegou a 126.916 pontos. Na mínima, a 125.387,96 pontos. O volume financeiro somou 21,9 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

O sócio e especialista da Blue3 Investimentos Rafael Gamba chamou a atenção para o fluxo de estrangeiros para as ações brasileiras, o que ele atribui principalmente ao cenário de alívio dos juros norte-americanos.

“Depois de três meses com saldo negativo, a bolsa voltou ao radar dos investidores estrangeiros”, afirmou,

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Conforme os dados mais recentes disponíveis pela B3, o saldo de capital externo no mercado secundário de ações no país está positivo em 16,37 bilhões de reais em novembro até o dia 24, que se confirmado será maior saldo mensal do ano.

Nos Estados Unidos, o rendimento do Treasury de 10 anos marcava 4,3303% no final da tarde, de 4,388% na véspera, bem distante do maior patamar do ano, de 5%.

O S&P 500, por sua vez, fechou com acréscimo de 0,098013%, enquanto o Nasdaq Composite encerrou com variação positiva de 0,29% e o Dow Jones subiu 0,24%.

Analistas do Itaú BBA reiteraram que a percepção de melhora no mercado de ações após a última reunião de política monetária do banco central dos Estados Unidos segue presente, conforme o relatório Diário do Grafista nesta terça-feira.

“Assim, foi dada a largada para o rali de fim de ano… Agora, o cenário é de alta e livre para subir. Um possível movimento de realização à frente é possível, mas nada que coloque em risco o cenário atual”, acrescentaram.

Destaques

B3 (B3SA3) valorizou-se 2,32%, a 13,22 reais, renovando máximas desde o final de agosto, apoiada nas perspectivas relacionadas à política monetária norte-americana e seus potenciais reflexos no mercado de capitais.

Os números de novembro também mostram melhora no volume de negociação de ações, com retorno do saldo positivo do capital externo.

Petrobras (PETR4) avançou 1,51%, a 35,60 reais, endossada pela alta dos preços do petróleo, com o barril de Brent fechando com elevação 2,13%.

Petrobras (PETR3) subiu 0,93%, a 37,85 reais. Analistas do UBS BB também reiteraram recomendação de “compra” para as ações e elevaram o preço-alvo de 42 para 43 reais.

Itaú Unibanco (ITUB4) ganhou 0,98%, a 30,90 reais, e Bradesco (BBDC4) subiu 0,93%, a 16,21 reais. Mas o melhor desempenho entre os bancos do Ibovespa foi Banco do Brasil (BBAS3) , que subiu 1,45%, a 52,65 reais.

Marfrig (MRFG3) subiu 6,77%, a 9,93 reais, em dia de alta no setor, com Minerva (BEEF3) fechando em alta de 2,7%, BRF (BRFS3) valorizando-se 2,41% e JBS (JBSS3) mostrando acréscimo de 0,52%.

Carrefour (CRFB3) fechou com elevação de 1,67%, a 11,59 reais, em dia de evento para investidores da empresa, no qual anunciou que descontinuou a previsão de que sua unidade de atacarejo Atacadão atinja vendas brutas de 100 bilhões de reais em 2024.

A companhia também projetou investimentos de entre 2,3 bilhões e 2,6 bilhões de reais no próximo ano, quando pretende abrir entre 10 e 12 lojas Atacadão no país e 7 a 9 lojas Sam’s Club.

Vale (VALE3) encerrou com acréscimo de apenas 0,22%, a 73,47 reais, em dia de declínio dos futuros do minério de ferro.

Na China, o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian registrou sua maior queda em mais de um mês e recuou 2,6%, para 951 iuanes (132,96 dólares) por tonelada.

Eneva (ENEV3) caiu 3,06%, a 12,35 reais, com agentes ainda repercutindo proposta da companhia para uma fusão com a Vibra, que afirmou que analisará a oferta e que vai considerar sobretudo o interesse de seus acionistas.

Vibra Energia (VBBR3) valorizou-se 0,78%, a 21,86 reais.

Magazine Luiza (MGLU3) recuou 2,55%, a 1,91 real, apesar do alívio na curva de DI.

Casas Bahia (BHIA3) terminou estável, a 0,53 real, tendo ainda de pano de fundo e aprovação em assembleia geral extraordinária da companhia na véspera da proposta de grupamento das ações na proporção de 25 para 1.

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