O Ibovespa (IBOV) avançava nesta segunda-feira, apoiado principalmente na alta de mais de 3% da Vale (VALE3), que era beneficiada pelo movimento dos preços do minério de ferro na China, enquanto Petrobras (PETR3; PETR4) segue sob os holofotes em meio a recentes especulações envolvendo o comando da estatal.
Investidores também estão na expectativa da pauta da semana, marcada por dados de preços ao consumidor no Brasil e nos Estados Unidos que devem ajudar a calibrar as apostas para os próximos movimentos dos bancos centrais de ambos os países.
Às 10h47, o Ibovespa subia 1,14%, a 128.239,84 pontos.128.239,84O volume financeiro somava 2,7 bilhões de reais.
O ápice da agenda macroeconômica na semana está previsto para a quarta-feira, quando está previsto o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de março nos Estados Unidos, além da ata da última reunião de política monetária do banco central norte-americano. “Se os números de inflação ao consumidor (norte-americano) de março…continuarem na mesma toada dos anteriores em termos quantitativos e qualitativos, o questionamento sobre o grau de aperto monetário (nos EUA) aumentará de forma significativa”, disse o economista-chefe da Azimut Brasil, Gino Olivares.
Em Wall Street, o S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, tinha uma variação positiva de 0,07%.
O rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos marcava 4,4178%, de 4,378% na última sexta-feira.
Destaques
Vale (VALE3) subia 3,60%, a 61,86 reais, uma vez que os preços futuros do minério de ferro subiram na nesta segunda-feira, atingindo o valor mais alto em quase duas semanas na China, com apostas de estímulo e reabastecimento pós-feriado.
Petrobras (PETR4) avançava 0,24%, a 38,19 reais, enquanto agentes financeiros continuam na expectativa de um desfecho envolvendo o comando da estatal. No exterior, o barril do petróleo Brent cedia 0,2%.
Carrefour (CRFB3) valorizava-se 3,36%, a 13,85 reais, após renegociar linhas de financiamento com o grupo de origem francesa em acordos que reduziram custos de novos empréstimos “intercompany” da unidade brasileira.
Dexco (DCXO3) disparava 8,03%, a 7,94 reais, após fechar em uma mínima desde fevereiro na sexta-feira. O BTG Pactual disse que espera melhora marginal dos resultados da Dexco no primeiro trimestre, com alta das remessas de painéis de madeira ajudando na expansão do Ebitda trimestralmente.
Itaú Unibanco (ITUB4) ganhava 1,65%, a 33,27 reais, e Bradesco (BBDC4) subia 1,10%, a 14,68 reais. – Braskem (BRKM5) perdia 2,68%, a 25,03 reais, tendo de pano de fundo informação da coluna Radar Econômico, da revista Veja, de que a ordem na Novonor, por ora, é segurar a venda de sua participação na petroquímica.