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Indústria de fundos brasileira tem pior primeiro semestre da história

Segundo a Fitch, os maiores resgates estão em fundos de renda fixa (R$ 110 bilhões, ou - 4%), com maior demanda por depósitos a prazo e aplicações isentas de impostos

por Gustavo Kahil
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Setas para baixo

A indústria brasileira de fundos registrou em 2023 o pior primeiro semestre da história, com saídas de R$ 205 bilhões, afirma a agência de classificação de crédito Fitch Ratings em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (17).

O valor corresponde a uma queda percentual de 2,75% em relação aos ativos sob administração do setor, mantendo saídas desde maio do ano passado.

Segundo a Fitch, os maiores resgates estão em fundos de renda fixa (R$ 110 bilhões, ou – 4%), com maior demanda por depósitos a prazo e aplicações isentas de impostos, como letras de crédito, que têm apresentado maior rentabilidade.

Classes

A saída de fundos é generalizada, alerta a consultoria. Os multimercados perderam R$ 54 bilhões (-3,41%) os de renda variável diminuíram em R$ 38 bilhões (-7,62%), devido às altas taxas de juros (13,75% desde agosto de 2022) e ao aumento da aversão a riscos relacionados a questões econômicas e incertezas políticas.

“A grande melhora do mercado de ações e as altas taxas de juros trouxeram bons ganhos no primeiro semestre. Os fundos de ações foram o destaque, com rentabilidade de até 13% e reversão de perdas nos últimos trimestres”, pontua o relatório.

“No entanto, a volatilidade permanece. A maior parte das subclasses de renda fixa apresentou retornos acima de 6%, enquanto os multimercados foram menores, prejudicados por posições em taxas de juros. Os recursos cambiais, por sua vez, perderam com a valorização do real frente ao dólar”, conclui a Fitch.

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