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Investimento pessoal X Transparência nos bancos

por Conrado Navarro
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Dinheiro e a vida pessoal!Como sempre saliento, manter uma relação saudável com o gerente bancário é um ótimo “investimento”. Semanas atrás, tive a oportunidade de debater uma nova regulamentação, aprovada pela Anbid no início deste ano, que prevê, por parte dos bancos, maior transparência e auxílio ao investidor[bb] pessoa física. Em poucas palavras, o cliente deve ser melhor informado sobre os fundos que contrata, seus riscos e detalhes mais “íntimos”.

Na conversa, entendi que os próprios bancos reconhecem que muitos de seus gerentes não estão devidamente preparados. O problema – e a razão da minha preocupação – é que em situações deste tipo o cliente é tratado de forma indevida e suas dúvidas de investimento[bb] mal conduzidas. Prejuízo futuro quase certo. A transparência exigida pela Anbid vem em boa hora e passa a valer este mês. Entenda o que muda:

  • Os bancos terão que manter uma central de atendimento para os investidores separada daquela que presta serviços gerais de conta corrente;
  • Os sites dos bancos deverão ter, obrigatoriamente, um espaço exclusivo para detalhar as políticas de cada fundo de investimento;
  • Os bancos de varejo terão de colocar nas agências cartazes orientando os investidores sobre os fundos que oferecem;
  • Uso de um questionário, ainda a ser aperfeiçoado até o final do ano, para definir o perfil de investimento de cada cliente;
  • Para os gerentes, os bancos terão que manter uma central interna de informações e atendimento.

Em recente entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente da Anbid Alfredo Setubal afirmou que ficou indignado com a reportagem do mesmo jornal publicada em janeiro deste ano, quando as jornalistas Daniele Camba e Luciana Monteiro visitaram algumas agências de São Paulo perguntando sobre como aplicar em fundos de ações um valor de R$ 50 mil.

As respostas? Alguns gerentes disseram que seus bancos não ofereciam fundos de ações. Outros preferiam indicar fundos de previdência para investidores de curto prazo (hein!?). Ah, que tal saber que o risco de um fundo de ações Vale compreendia a possibilidade da empresa “ser privatizada”? Se a desinformação do lado do cliente é perigosa, imagine o estrago que ela pode fazer surgindo do lado de lá da mesa.

Melhoria bem-vinda!
Confesso que fiquei muito satisfeito com a sinalização da Anbid. Meu otimismo nunca foi segredo e agora resta observar (cobrar) os bancos e a atitude de seus gerentes e atendentes. No entanto, o pé no chão me mantém alerta. Fica a dica: confie em seu gerente, mas antes de assinar um contrato ou autorizar um investimento[bb], informe-se sobre os produtos que ele recomenda.

Uma idéia simples pode guiá-lo dentro de uma agência: sente-se diante do responsável por sua conta e peça sua opinião acerca da nova regulamentação da Anbid. Assim, ele exercita de forma plena sua profissão e você pega detalhes importantes sobre as alternativas. Como resultado, você passa a tomar cada vez melhores decisões. Que tal?

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Crédito da foto para Marcio Eugenio.

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