Investir em índices amplos, como o S&P 500 (SPXUSD) e o Ibovespa (IBOV), podem “iludir” os investidores que estão buscando a diversificação do seu portfólio.
“O livro de finanças diz que os investidores devem diversificar seus investimentos. Mas há pouca diversificação hoje ao comprar o S&P 500”, ressalta Torsten Sløk, economista-chefe da gestora Apollo.
Segundo ele, o peso combinado de ações com peso de 3% ou mais no índice S&P 500 está em alta histórica e continua a subir (veja imagem abaixo).
“O ponto principal é que comprar o S&P 500 dá a impressão de que você está comprando 500 ações diferentes e diversificando seus investimentos. Mas a realidade é que a alta e crescente concentração no S&P 500 continua sendo um grande problema”, opina.
Ou seja, os investidores devem garantir que seu portfólio não seja todo alavancado para os lucros da Nvidia (NVDA; NVDC34).
No Ibovespa, por exemplo, cinco empresas têm uma participação acima de 3%. Em conjunto, elas representam cerca de 40%. Veja as participações: Vale (VALE3): 12,886%, Itaú Unibanco (ITUB4): 10,442%, Bradesco (BBDC4): 7,180%, Petrobras (PETR4): 6,444% e Banco do Brasil (BBAS3): 3,44%.