Embora o mundo tenha visto vários ataques entre Irã e Israel, com o Hezbollah também bisbilhotando, uma guerra mais ampla é improvável, avalia o especialista em geopolítica respeitado internacionalmente, Peter Zeihan,
Segundo ele, cada um desses jogadores está preocupado e tem peixes maiores para fritar.
“Israel com Gaza, o Hezbollah se integrando ao governo libanês e o Irã tendo que administrar um ambiente político doméstico cada vez mais complexo”, opina o autor best-seller do New York Times com os livros The Accidental Superpower, The Absent Superpower e Disunited Nations.
Zeihan entende que a grande notícia é, obviamente, o assassinato de um líder do Hamas por Israel em Teerã, mas houve um punhado de ataques de ida e volta entre os dois países.
“Embora Israel não deva derrubar a República Islâmica por meio de suas campanhas de assassinatos direcionados, seus sucessos resultaram em crescentes críticas domésticas à Guarda Revolucionária do Irã”, pontua.
Petróleo
Os contratos futuros do petróleo fecharam em forte alta nesta segunda-feira impulsionados por temores de escalada do conflito no Oriente Médio e apesar da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortar a projeção de crescimento da demanda global da commodity neste ano, além das tensões no Oriente Médio.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para setembro fechou em alta de 4,19% (US$ 3,22), a US$ 80,06 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 3,31% (US$ 2,64), a US$ 82,30 o barril. Nas máximas do dia, o WTI atingiu maior nível desde 23 de julho e o Brent, desde 19 de julho.
Segundo o Wall Street Journal, fontes revelaram que Israel está no maior nível de alerta sobre ataque iminente pela primeira vez neste mês e que os Estados Unidos teriam enviado um segundo navio porta-aviões para a costa israelense. Além disso, A Fox News, por sua vez, chegou a sugerir que um ataque iraniano poderia acontecer em menos de 24 horas.