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Israel reabre espaço aéreo enquanto aéreas cancelam voos

A companhia aérea El Al disse que retomou as operações e está “trabalhando para estabilizar o horário dos voos o mais rápido possível”.

por Reuters
3 min leitura
Representação gráfica do tráfego aéreo mostra o espaço aéreo sobre o Irã e o vizinho Oriente Médio, incluindo Israel

As companhias aéreas de Israel disseram que as operações estão voltando ao normal neste domingo, depois que um ataque noturno com mísseis e drones iranianos fechou o espaço aéreo e causou o cancelamento de voos.

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Israel reabriu seu espaço aéreo a partir das 7h30 (1h30 da manhã no horário de Brasília) deste domingo, embora a expectativa seja que os horários dos voos de Tel Aviv sejam afetados e os viajantes sejam aconselhados a verificar os horários dos voos antes de irem para o Aeroporto Internacional Ben Gurion.

A companhia aérea El Al disse que retomou as operações e está “trabalhando para estabilizar o horário dos voos o mais rápido possível”.

“A El Al continuará operando tanto quanto possível para preservar o transporte aéreo para Israel e de Israel”, afirmou.

A companhia aérea cancelou 15 voos para a Europa, Dubai e Moscou previstos para este domingo, enquanto os voos que tinham decolado de Bangkok e Phuket foram forçados a retornar.

A pequena companhia aérea israelense Arkia disse que estava fazendo ajustes em sua programação de voos depois de um primeiro momento adiar os voos para Atenas, Milão e Genebra.

De acordo com a autoridade aeroportuária, a maioria dos voos de transportadoras estrangeiras sofreram atrasos, incluindo os voos deste domingo para Londres pela Wizz Air, para Nova Délhi pela Air India, para Madrid pela Iberia e para Marselha pela Air France.

Os voos da El Al para Londres, Frankfurt, Berlim, Bucareste, Atenas, Paris e Roma, e o voo da Ethiopian Airline para Adis Abeba conseguiram decolar.

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Os voos para Israel também foram interrompidos.

A Etihad Airways, com sede em Abu Dhabi, cancelou voos para a Jordânia e Israel neste domingo, informou a companhia aérea em comunicado.

Objetos são vistos no céu acima de Jerusalém depois que o Irã lançou drones e mísseis contra Israel, em Jerusalém
Objetos são vistos no céu acima de Jerusalém depois que o Irã lançou drones e mísseis contra Israel, em Jerusalém (Imagem: REUTERS/Ronen Zvulun)

Destruição

Uma base da Força Aérea no sul de Israel foi atingida, mas continuou a operar normalmente e uma criança de 7 anos ficou gravemente ferida por estilhaços. Não houve outros relatos de danos graves.

“Interceptamos, repelimos, juntos venceremos”, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nas redes sociais antes de uma reunião do gabinete de guerra para discutir uma resposta ao ataque.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que apesar de frustrar o ataque, a campanha militar ainda não terminou e “devemos estar preparados para todos os cenários”.

O Canal 12 de TV de Israel citou um oficial israelense não identificado durante a noite dizendo que haveria uma “resposta significativa” ao ataque.

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Amir Abdollahian, disse que Teerã informou aos Estados Unidos que seu ataque a Israel seria “limitado” e para legítima defesa.

Ele disse que os vizinhos de Israel também foram informados dos ataques planejados com 72 horas de antecedência.

Repercussão

As potências globais Rússia, China, França e Alemanha, bem como os Estados árabes Egito, Catar e Emirados Árabes Unidos, pediram moderação.

“Faremos tudo para impedir uma nova escalada”, disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, aos jornalistas durante uma visita à China. “Só podemos alertar a todos, especialmente ao Irã, contra continuar desta forma.”

A Turquia também alertou o Irã que não deseja mais tensões na região.

A missão da República Islâmica nas Nações Unidas disse que as suas ações visavam punir “crimes israelenses”, mas que agora “considerava o assunto encerrado”.

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