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Israelense descreve ataque a kibutz como “zona de guerra” e “puro inferno”

Durante as 18 horas seguintes, ele sentiu “completo e paralisante terror”, disse. “Eles não pararam de atirar em nossa casa”

por Reuters
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(Imagem: Reprodução/REUTERS/Ammar Awad)

Quando Avidor Schwartzman foi acordado por barulhos estrondosos na manhã de sábado, seu primeiro instinto foi agarrar sua filha de um ano, e o segundo, pensar que a perturbação não duraria muito. 

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O kibutz Kfar Aza, onde ele e sua família vivem, fica perto de Gaza, um pobre enclave palestino sob bloqueio de Israel.

Estão acostumados a foguetes disparados por militantes que ou não alcançam a comunidade coletiva agrícola que abriga milhares de pessoas ou seriam derrubados pelo sistema de defesa contra mísseis de Israel, o Domo de Ferro. 

Quando receberam uma mensagem enviada para todo o kibutz uma hora depois, dizendo que era perigoso ficar no lado de fora, entraram em um quarto seguro, pensando que talvez um ou dois militantes haviam entrado no complexo, onde as casas ficam entre palmeiras. 

Durante as 18 horas seguintes, ele sentiu “completo e paralisante terror”, disse. “Eles não pararam de atirar em nossa casa”. 

“Eu ouvi pessoas falando em árabe. E o tempo inteiro, atirando, ouvimos tiros que pareciam automáticos”. 

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Para seu grande alívio, sua filha de um ano não fez barulho, enquanto ele e sua esposa congelavam. À noite, haviam perdido contato por telefone com os pais de sua esposa, que vivem perto. A ficha caiu apenas quando o exército chegou para resgatá-los. 

“Parecia algo entre uma zona de guerra e puro inferno. Corpos em todo lugar, buracos de bala em todo lugar. E os pais da minha esposa não estavam em lugar nenhum”, disse à Reuters, em Herzliya, ao norte de Tel Aviv, onde estavam ficando com parentes. 

Expressando incredulidade que pessoas haviam entrado na pacata comunidade “apenas para matar pessoas”, disse que os militantes se aproveitaram das divisões entre israelenses. 

Nas semanas anteriores, protestos entre jovens em Gaza, onde mais da metade da população vive abaixo da linha da pobreza, centraram-se na economia, na causa nacional palestina e na ocupação israelense, além do tratamento a prisioneiros palestinos em prisões israelenses. 

O exército israelense disse na segunda-feira que havia convocado 300.000 reservistas e estava impondo um bloqueio total à Faixa de Gaza, sinais de que pode estar planejando um grande ataque por terra contra o Hamas, após o grupo matar centenas de israelenses e tomar dúzias de reféns.

Centenas de palestinos, incluindo mulheres e crianças, foram mortos em ataques aéreos retaliatórios.

Schwartzman disse que não quer falar sobre retaliação ou vingança, mas queria que as autoridades colocassem um fim na tragédia. 

“Por favor, pare, pare com o derramamento de sangue”, disse.

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