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Itaú vê queda na inadimplência em pessoa física no 4º tri, deve elevar retorno a acionista

O índice de operações de crédito vencidas há mais de 90 dias do Itaú Unibanco na pessoa física está estável em 4,9% desde o último trimestre do ano passado

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: Reprodução/André Torres/Dinheirama)

Itaú Unibanco (ITUB4) avalia que os índices de inadimplência da pessoa física deverão mostrar um recuo no quarto trimestre deste ano, quando a indústria costuma acelerar suas ofertas de crédito ao consumo.

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“Acreditamos que vai ter uma redução no quarto trimestre”, disse o presidente-executivo do maior banco privado da América Latina, Milton Maluhy Filho, em entrevista a jornalistas após a publicação dos resultados de terceiro trimestre na noite da véspera.

“Nossa melhor previsão é algo como 30 pontos básicos”, acrescentou o executivo se referindo à taxa de inadimplência na pessoa física.

O índice de operações de crédito vencidas há mais de 90 dias do Itaú Unibanco na pessoa física está estável em 4,9% desde o último trimestre do ano passado.

O executivo afirmou ainda que o conselho de administração do banco poderá tomar uma decisão já neste mês sobre eventual aumento na remuneração prevista a acionistas, seja via dividendo maior ou alternativas que incluem recompra de ações.

Segundo Maluhy Filho, o Itaú Unibanco está esperando o Banco Central publicar regulação para o risco operacional Basileia 3 para “tomarmos uma decisão bem calibrada, gostaríamos de ter essa informação”, disse o executivo.

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“Tem expectativa, sem dúvida de aumento de dividendo ou alternativas que estamos discutindo… No mês de novembro teremos essa discussão no conselho com a informação do BC para que deliberemos que caminho poderemos seguir”, disse o presidente-executivo do Itaú Unibanco. “Não queremos reter capital excedente… A ideia é distribuir ao acionista de alguma forma”, afirmou.

Questionado sobre o processo de recuperação judicial da Americanas, que ainda não chegou a um acordo com credores sobre sua dívida, Maluhy Filho afirmou que os credores “nunca estiveram tão perto de um acordo como estamos”, mas evitou cravar se será possível um acerto ainda este ano.

O executivo lembrou que uma das condições precedentes para isso seria a publicação de resultados auditados da varejista, que mais cedo anunciou a suspensão do processo de venda da rede Natural da Terra para focar na publicação de seus balanços e na aprovação do plano de recuperação pelos credores e a Justiça.

“Estamos trabalhando para chegarmos a um acordo este ano… Mas é difícil dizer com um processo com essa complexidade.”

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