“O poder da diversificação”. Com este título em seu relatório, o BTG Pactual decidiu elevar o seu preço-alvo para as ações da JBS (JBSS3) e reiterar a sua recomendação de compra.
O valor subiu de R$ 35 para R$ 47, oferecendo um potencial de valorização adicional de 30%.
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“A JBS se destaca como a empresa de proteína mais diversificada em nossa cobertura, e isso está se mostrando uma força crítica. Apesar de enfrentar desafios em seu segmento principal, US Beef, onde as margens foram comprimidas devido a um ciclo difícil, a JBS conseguiu entregar resultados gerais fortes”, destacam os analistas Thiago Duarte e Guilherme Guttilla.
Segundo eles, isso se deve em grande parte ao desempenho robusto de seus outros segmentos (aves, suínos e operações no Brasil e na Austrália).
Novas estimativas do mercado para a JBS
O banco agora prevê receitas de R$ 403 bilhões em 2024 (aumento de 8% em relação às estimativas anteriores), Ebitda de R$ 32,4 bilhões (+23%), com margem de 7,9% (-0,9 p.p.) e lucro líquido de R$ 7,2 bilhões.
Em comparação ao consenso, as projeções de Ebitda para 2024 do BTG agora são 8% maiores, sugerindo que novas revisões para cima podem ocorrer.
“Vemos a JBS Trading com um rendimento de FCF de 11% para 2024, o que ainda é atraente. Além disso, após seus resultados do 2° trimestre, a JBS anunciou um dividendo significativo (R$ 4,4 bilhões; rendimento de 6%), devolvendo uma parte de sua geração de caixa aos acionistas”, lembram os analistas.
Eles ressaltam, no entanto, que após um desempenho impressionante de 90% das ações nos últimos 12 meses, uma grande parte do lado positivo já foi realizada. “Mais ganhos de ações provavelmente dependerão do forte impulso contínuo dos lucros. Ainda preferimos a JBS em relação a outras ações de proteína”, finalizam.