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JBS é a preferida do Goldman para os balanços do 2º tri

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Primor, marca da JBS
Primor, marca da JBS
Primor, marca da JBS (Imagem: Divulgação/ JBS)

Um relatório do Goldman Sachs, produzido pelos analistas Thiago Bortoluci e Nicolas Sussmann, destaca as ações da JBS (JBSS3) como preferidas no setor de proteína animal, o subsetor preferido do banco nesta temporada de balanços do 2º trimestre de 2024, projetando um potencial de valorização de 18%.

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O documento revisa as estimativas e preços-alvo para diversas empresas do setor.

O Goldman espera um bom trimestre para a JBS, com um Ebitda ajustado de R$ 7,4 bilhões no período, um aumento de 6% em relação às projeções anteriores.

“JBS é nossa ação preferida no setor de proteína animal, com uma combinação de comparações favoráveis, mix diversificado, geração consistente de fluxo de caixa livre e uma avaliação atraente”, afirmam Bortoluci e Sussmann.

BRF e Ambev

Além da JBS, o relatório destaca a BRF (BRFS3), projetando um Ebitda ajustado de R$ 2,4 bilhões no segundo trimestre de 2024 e R$ 8,6 bilhões para o ano. Apesar do bom momento, a recomendação para BRF é neutra, com um preço-alvo de R$ 19,50 para as ações locais, um aumento de 9%.

Por outro lado, a visão para Ambev (ABEV3) é negativa. O Goldman Sachs mantém a recomendação de venda para as ações da Ambev, com um preço-alvo de R$ 12,10, uma redução de 8%.

“A qualidade dos lucros tem se deteriorado devido à inflação na Argentina, menores despesas financeiras e eventos fiscais pontuais”, explicam Bortoluci e Sussmann.

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O relatório aponta que, após um primeiro trimestre desanimador, não há gatilhos para melhorias de volume e custos para Ambev no restante do ano.

“Nossos levantamentos sugerem que os preços estão estáveis neste trimestre, limitando o crescimento real e revisões positivas de lucros no curto prazo”, afirmam os analistas.

A metodologia de avaliação do Goldman Sachs para a Ambev inclui uma combinação de fluxo de caixa descontado (WACC de 14,2% e taxa de crescimento terminal de 5,9%) e uma avaliação baseada em múltiplos, resultando em um preço-alvo reduzido. “Um múltiplo-alvo mais baixo explica a maioria da mudança no preço-alvo”, explicam.

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