O JPMorgan elevou a recomendação para as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) de “neutral” a “overweight” (alocação acima da média), o mesmo que compra, mostra um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (25).
O relatório assinado por Rodolfo Angele, Milene Clifford Carvalho e Henrique Cunha aponta que a estatal é uma produtora de petróleo e gás com baixíssimo custo, o que se traduz em geração de caixa robusta.
O preço-alvo com o objetivo para o final de 2025 para as ações ordinárias foi elevado de R$ 43 para R$ 49 e, para as preferenciais, de R$ 40,50 para R$ 46,50.
“Consideramos apenas os dividendos mínimos em nossos modelos, mas acreditamos que há uma boa chance de que os dividendos reais sejam significativamente maiores do que o mínimo – potencialmente tão altos quanto os rendimentos de FCF da empresa”, escreveram os analistas.
Prio, Brava e PetroReconcavo
Para a Prio (PRIO3), o JP manteve a recomendação “overweight”, com preço-alvo de R$ 62. A sugestão é a mesma para a Brava (BRAV3), que tem o preço-alvo de R$ 42. Vista como “descontada”, a PetroReconcavo (RECV3) continuou com a sugestão “overweight”, com preço-alvo de R$ 28.
Já a OceanPact (OPCT3), que possui contratos de serviços com a Petrobras, reve o seu preço-alvo ajustado de R$ 8,50 para R$ 9. A recomendação é overweight.
Vibra e Ultrapar
Já a Vibra (VBBR3) teve o seu preço-alvo elevado de R$ 29 para R$ 32, com recomendação overweight. Já a Ultrapar (UGPA3) viu o seu preço-alvo subir de R$ 26 para R$ 27, mas a recomendação é neutra.