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JPMorgan quer 15% dos depósitos de pessoas físicas nos EUA

O JPMorgan também quer fornecer cartões de crédito que respondam por 20% dos gastos do país, passando dos atuais 17%

por Reuters
3 min leitura
(Imagem: REUTERS/Kent J. Edwards)

O maior banco dos Estados Unidos quer ficar ainda maior. 

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O JPMorgan Chase (JPM; JPMC34) estabeleceu uma meta ambiciosa de atrair 15% dos depósitos de pessoas físicas do país, disse a presidente-executiva de banco de varejo (“consumer and community”) da instituição, Marianne Lake, à Reuters.

O banco tinha uma participação de 11,3% nos depósitos de varejo dos EUA no final de junho de 2023, segundo os últimos dados disponíveis.

O JPMorgan também quer fornecer cartões de crédito que respondam por 20% dos gastos do país, passando dos atuais 17%.

“A participação de mercado é um jogo de centímetros e é um jogo muito poderoso”, disse Lake, em entrevista na sede da empresa em Nova York. “Embora não estejamos estabelecendo nenhum cronograma para isso, nossas estratégias são voltadas para alcançá-lo”, acrescentou.

Os seus depósitos de varejo nos EUA valiam 1,1 trilhão de dólares no final do primeiro trimestre.

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Incluindo depósitos no atacado, o banco tinha 1,96 trilhão de dólares em depósitos no primeiro trimestre, acima dos 1,95 trilhão de dólares do ano anterior, enquanto seu rival mais próximo, o Bank of America, tinha 1,82 trilhão de dólares no final do primeiro trimestre.

“Continuamos a desenvolver as nossas habilidades para competir e vencer e a investir na modernização da nossa infraestrutura e dos nossos dados, aproveitando a IA, os pagamentos e outras estratégias de negócios”, disse Lake. Os investimentos “garantirão que continuaremos a ser líderes daqui a cinco a 10 anos”.

O JPMorgan adquiriu o First Republic no ano passado, acrescentando 92 bilhões em depósitos. A compra foi feita após uma série de falências bancárias que provocaram tumulto no setor e desde então arrefeceram.

Sucessão do CEO

O JPMorgan deve divulgar seu resultado trimestral na sexta-feira. Investidores e analistas estarão atentos a qualquer comentário sobre os planos de sucessão do presidente-executivo. Lake foi nomeada pelo conselho do banco como potencial sucessora do CEO Jamie Dimon, que ocupa o cargo desde 2006.

Embora os bancos de Wall Street tenham feito alguns progressos em matéria de diversidade, a presidente-executiva do Citigroup, Jane Fraser, é a única mulher a liderar um dos seis maiores bancos do país.

Os outros potenciais candidatos a CEO do JPMorgan são Jennifer Piepszak e Troy Rohrbaugh, co-CEOs do seu banco de atacado e de investimento, e Mary Erdoes, que dirige os negócios de gestão de ativos e fortunas, de acordo com o conselho do banco.

“Vai depender dos fatos e das circunstâncias do momento, mas, claro, o próximo CEO do JPMorgan pode ser uma mulher”, disse Lake quando questionada se uma mulher provavelmente sucederá Dimon.

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