A Lego aumentou as vendas de seus tijolos de plástico coloridos no ano passado, apesar de um declínio na China, e conquistou participação de mercado no que chamou de mercado de brinquedos mais fraco dos últimos 15 anos, informou a fabricante dinamarquesa de brinquedos nesta terça-feira.
Em um mercado global de brinquedos que caiu 7%, a Lego disse que suas vendas ao consumidor subiram 4% em 2023, impulsionadas pelo forte crescimento nos Estados Unidos e na Europa Central e Oriental.
O presidente-executivo do grupo, Niels Christiansen, disse que espera que a empresa familiar possa continuar superando o mercado global, e prevê crescimento de um dígito nas vendas este ano, apesar de uma projeção constantemente contida do setor.
“A expectativa é de que o mercado ainda não será fácil”, disse ele à Reuters em entrevista, acrescentando que espera que o mercado caia menos em 2024 do que no ano passado.
A Lego disse que a receita total, que inclui vendas a varejistas, cresceu 2% no ano passado, para 65,9 bilhões de coroas dinamarquesas (9,65 bilhões de dólares).
Entretanto, os consumidores estão “se retraindo um pouco”, comprando menos conjuntos Lego ou mais baratos, disse Christiansen.
“Parte de nosso sucesso se deve ao fato de termos sido bons em ter as coisas certas nas prateleiras, inclusive nas faixas de preço certas”, disse ele.
Nos últimos três ou quatro anos, a empresa investiu pesadamente na expansão da capacidade de produção e na abertura de novas lojas.
No ano passado, a companhia abriu 147 novas lojas, elevando seu número total de lojas em todo o mundo para mais de 1.000.