Home Estilo de Vida Livro Guinness World Records revisa evidências de “cachorro mais velho do mundo”

Livro Guinness World Records revisa evidências de “cachorro mais velho do mundo”

O dono de Bobi, Leonel Costa, disse em comunicado nesta terça-feira que após a morte de seu cachorro, "uma elite dentro do mundo veterinário

por Reuters
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(Imagem: Reprodução/REUTERS/Catarina Demony)

O livro Guinness World Records (GWR) informou nesta terça-feira que conduz uma revisão formal do título de “cachorro mais velho do mundo” dado a um cão português chamado Bobi, que morreu no ano passado, medida que vem na esteira de reclamações de veterinários que levantaram dúvidas sobre a idade do cão.

Bobi era um Rafeiro Alentejano de raça pura que passou a vida em uma aldeia do centro de Portugal.

O GWR disse originalmente que o animal viveu 31 anos e 165 dias, quebrando recorde mantido desde 1939 por um cão pastor australiano que morreu aos 29 anos e cinco meses.

Bobi, que morreu em outubro do ano passado, foi declarado o cão mais velho do mundo em fevereiro.

Tradicionalmente utilizada como cão pastor, a raça de Bobi tem uma expectativa de vida normal de 12 a 14 anos.

Um porta-voz da GWR disse que a revisão do registro de Bobi estava em andamento e incluía reexaminar evidências, buscar novas provas e entrar em contato com especialistas e pessoas ligadas ao pedido original.

“Enquanto nossa análise está em andamento, decidimos pausar temporariamente as inscrições tanto para os títulos de recorde de cão mais velho vivo quanto para (cão mais velho) de todos os tempos, até que todas as nossas descobertas estejam de acordo e tenham sido comunicadas”, disse o porta-voz.

O dono de Bobi, Leonel Costa, disse em comunicado nesta terça-feira que após a morte de seu cachorro, “uma elite dentro do mundo veterinário… tentou dar às pessoas a ideia de que a história de vida de Bobi não era verdadeira”.

Segundo Costa, alguns veterinários ficaram chateados porque ele atribuiu a longevidade de Bobi a fatores como uma dieta constante de “comida humana” em vez de ração para animais de estimação, que ele disse ser frequentemente recomendada por quem trabalha no setor.

“Tudo seria diferente se disséssemos que ele (Bobi) comeu ração para animais de estimação durante três décadas”, disse Costa, acrescentando que todos os requisitos solicitados pelo GWR foram cumpridos.

Costa disse que o GWR não o procurou.

Ainda não foi tomada uma medida em relação a qualquer recordista, disse o GWR, acrescentando que qualquer ação será determinada pelo resultado da revisão.

Antes de sua morte, Bobi ainda adorava caminhadas, mas havia se tornado menos aventureiro, disse Costa anteriormente à Reuters. Seu pelo estava ficando ralo, a visão piorou e ele precisava descansar mais do que antes.

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