O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, com um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, representando um aumento de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 8,8 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado pela expansão da margem financeira bruta, que alcançou R$ 25,9 bilhões, um aumento de 9,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023.
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A margem financeira bruta, que reflete a diferença entre as receitas com operações de crédito e as despesas de captação, aumentou devido ao crescimento das receitas financeiras provenientes das operações de crédito, que totalizaram R$ 35,4 bilhões, e ao controle das despesas de captação. A captação comercial, por exemplo, somou R$ 17,1 bilhões, uma redução de 17,9% em comparação com o ano anterior. Este controle das despesas ajudou a compensar a redução no resultado de tesouraria, que recuou 16,8% no período.
As receitas de prestação de serviços também contribuíram positivamente para os resultados, atingindo R$ 9,1 bilhões, um aumento de 4,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Este crescimento nas receitas de serviços foi influenciado pelas linhas de administração de fundos, seguros, previdência e capitalização, bem como pelos consórcios, que apresentaram resultados robustos em suas operações.
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O banco registrou um aumento significativo na despesa de provisão para perdas com crédito (PCLD), que somou R$ 10,1 bilhões, um crescimento de 34,2% em comparação com o terceiro trimestre de 2023. Este aumento é atribuído ao crescimento da inadimplência, especialmente no segmento de agronegócio com R$ 3,67 bilhões. Para mitigar os impactos dessa elevação, o banco também registrou um aumento de 21,9% nas receitas de recuperação de crédito, que somaram R$ 2,6 bilhões no período.
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