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Lufthansa é impulsionada por demanda de viagens de lazer, mas custos pressionam

Os custos unitários da Lufthansa aumentaram em relação ao ano anterior no trimestre até junho

por Reuters
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A Lufthansa apresentou nesta quinta-feira previsão otimista para a demanda por viagens aéreas (Imagem: REUTERS/Kai Pfaffenbach)

A Lufthansa apresentou nesta quinta-feira previsão otimista para a demanda por viagens aéreas, especialmente nas lucrativas classes premium, mas as ações da companhia recuavam, já que os investidores estão preocupados com altos custos podendo afetar os resultados da empresa.

Os custos unitários da Lufthansa aumentaram em relação ao ano anterior no trimestre até junho. A rival Air France-KLM revisou para cima no mês passado previsão de custos para este ano.

As ações da Lufthansa recuavam 5,5%, às 9h43 (horário de Brasília).

A Lufthansa procurou acalmar as preocupações dizendo que espera que o aumento dos custos seja moderado na segunda metade do ano. Além disso, as melhorias de produtividade em 2024 apoiarão a redução dos custos unitários, afirmou.

“O mercado não gostou da previsão de custos unitários não relacionados a combustível mais alto da Air France-KLM na semana passada, portanto, há o risco de acontecer o mesmo aqui”, disseram os analistas do Deutsche Bank, acrescentando que os custos mais altos da Lufthansa provavelmente serão compensados por preços de mais altos de passagens.

As reservas de agosto a dezembro foram, em média, mais de 90% dos níveis pré-pandêmicos, levando a Lufthansa a expandir sua capacidade para 88% do nível de 2019 no terceiro trimestre, disse o grupo.

A IAG, rival da Lufthansa, disse no mês passado que estava “atenta” às incertezas da economia em geral, mesmo tendo divulgado um lucro trimestral dentro do esperado pelo mercado, e a Ryanair foi cautelosa quanto à previsão de demanda para o restante de 2023.

A Lufthansa, que é proprietária das marcas Austrian Airlines, SWISS e Eurowings, pareceu mais otimista quanto às perspectivas do mercado, dizendo que estava devolvendo mais dois superjumbos A380 ao serviço este ano, com mais a seguir, juntamente com os novos Boeing 787 e Airbus A350 no próximo ano.

Nas rotas de longa distância, a empresa disse que o aumento da capacidade virá principalmente da expansão das conexões para a Ásia, dada a reabertura de mercados importantes como a China e o Japão.

De abril a junho, o lucro ajustado da Lufthansa antes de juros e impostos (Ebit) quase triplicou para 1,09 bilhão de euros, ante consenso de 1,04 bilhão, de 341 milhões no ano anterior.

Para todo o ano de 2023, a empresa agora espera um Ebit ajustado de mais de 2,6 bilhões de euros ante 1,5 bilhão apurado no ano passado.

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