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Magazine Luiza eleva vendas em dois dígitos no 1º bimestre, diz presidente

Trajano afirmou que as três principais "avenidas" de crescimento do Magazine Luiza são sua operação de fintech por meio da Luizacred

por Reuters
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(Imagem: Linkedin/Magazine Luiza)

O presidente-executivo do Magazine Luiza (MGLU3), Frederico Trajano, afirmou nesta terça-feira que a rede de varejo registrou em janeiro e fevereiro crescimentos de vendas de dois dígitos sobre o mesmo período do ano passado.

“Janeiro e fevereiro apresentaram crescimentos na linha de duplo dígito com grande potencial de melhoria para frente”, afirmou o executivo durante teleconferência com analistas após a publicação dos resultados de quarto trimestre na noite da véspera.

As ações da companhia lideravam as perdas do Ibovespa nesta tarde, recuando 4,76% às 14h30, enquanto o índice tinha ganho de 0,74%, apesar de analistas do Itaú BBA e o Banco do Brasil (BBAS3) terem elogiado a performance da companhia no quarto trimestre.

A equipe do Itaú BBA citou que a melhoria do resultado da empresa no quarto trimestre e o avanço das perspectivas para crédito devem impulsionar a empresa no curto prazo.

Segundo o executivo do Magazine Luiza, presente na conferência de mais cedo, a empresa tem registrado performance positiva de suas lojas nas categorias de linha branca, televisores e móveis, mas o segmento de telefonia tem apresentado fraqueza “no Brasil todo, tanto em lojas quanto online” em meio ao encarecimento dos aparelhos equipados com tecnologia 5G.

A empresa, que tem surfado em um mercado em que importantes rivais como Casas Bahia (BHIA3) e Americanas (AMER3) têm mostrado dificuldades financeiras, avalia que não precisa elevar seu parque de lojas físicas atual para capturar participação de rivais, disse o vice-presidente de operações, Fabrício Garcia. “Dá para ganhar ‘share’ com o que temos hoje.”

(Imagem: Reprodução/André Torres/Dinheirama)
(Imagem: Reprodução/André Torres/Dinheirama)

A companhia terminou dezembro com 1.286 lojas físicas, 53 a menos que um ano antes.

“Pode ser que fechemos mais lojas (em 2024)… Se as lojas têm margem de contribuição negativa e não têm perspectiva de gerar resultado, ou que se têm condição de aluguel que não conseguimos negociar, vamos fechar, mas acho que vai ser pouco… A perspectiva (para 2024) é muito mais positiva”, disse Trajano.

Na conferência, Trajano afirmou que as três principais “avenidas” de crescimento do Magazine Luiza são sua operação de fintech por meio da Luizacred, a de venda de anúncios publicitários em seus sites e a oferta de serviços de computação em nuvem, esta última a mais recente empreitada da empresa.

O vice-presidente de plataforma do Magazine Luiza, André Fatala, afirmou que a frente de negócios Magalu Cloud, lançada em dezembro, já possui 74 clientes e mira um mercado que em 2025 pode movimentar 91 bilhões de reais.

Fatala afirmou que o Magalu Cloud vai lançar em abril seus três primeiros produtos, com possibilidade de contratação pelo próprio portal, e outros nove produtos serão lançados até o final do ano.

“Esperamos ter um produto maduro entre 2025 e 2026 para termos uma escala maior”, disse o executivo.

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