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Mais Médicos 3 pode gerar R$ 332 mi para Ânima (ANIM3)

Programa Mais Médicos 3 pode impulsionar receitas da Ânima e aquecer mercado de M&A no setor educacional, aponta Goldman Sachs

por André Torres
3 min leitura
Ânima

O programa Mais Médicos 3 (MM3), do governo federal, promete impactar positivamente as empresas de educação listadas na Bolsa, especialmente a Ânima (ANIM3), conforme análise do Goldman Sachs (GSGSGI34).

O relatório destaca que o estágio eliminatório inicial, com resultados preliminares previstos para 31 de janeiro de 2025, não trará muitas novidades, mas o segundo estágio, em 28 de março de 2025, revelará rankings e pontuações mais relevantes.

Os analistas Gustavo Miele e Emerson Vieira destacam que os riscos de canibalização das vagas do MM3 por liminares judiciais parecem limitados no momento, dada a pequena sobreposição geográfica entre regiões afetadas por decisões judiciais e as propostas das empresas cobertas.

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Além disso, o cenário pode aquecer fusões e aquisições (M&A) no setor de medicina, com valuations menos exigentes e aprovações recentes de vagas via liminares.

A Ânima emerge como a principal beneficiada, com potencial criação de valor de R$ 332 milhões, equivalente a 39% de seu valor de mercado.

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A empresa deve maximizar o Valor Presente Líquido (VPL) de seus projetos ao focar em regiões estratégicas onde já opera, consolidando sua posição no setor de ensino médico.

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Veja o que a Goldman Sachs disse sobre a Ânima

Estágio eliminatório inicial não deve impactar cobertura. O estágio eliminatório inicial do MM3, marcado para 31 de janeiro de 2025, não deve trazer resultados acionáveis, explicam os analistas Gustavo Miele e Emerson Vieira. Este estágio avaliará a capacidade financeira e econômica das instituições, incluindo saúde financeira, sustentabilidade do fluxo de caixa e capacidade de operação nas regiões propostas.

Segundo estágio promete maior visibilidade. Esperamos mais clareza sobre os resultados potenciais apenas no segundo estágio, em 28 de março de 2025, afirmam os analistas. Nesta fase, serão divulgados os rankings e pontuações das propostas, oferecendo insights sobre a posição de cada empresa. Com base no histórico do MM2, os resultados preliminares tendem a refletir o desfecho final.

Riscos de canibalização por liminares são limitados. Os riscos de canibalização das vagas do MM3 devido a liminares judiciais parecem limitados neste momento, destacam Miele e Vieira. Das 116 regiões de saúde elegíveis, apenas 19 foram impactadas por liminares até agora, e a maioria das empresas evitou áreas com alta judicialização, reduzindo o impacto potencial.

Primeira turma do MM3 só em 2027. Calculamos que a primeira turma das faculdades de medicina do MM3 só começará no primeiro trimestre de 2027, explicam os analistas. Isso significa que o programa, por si só, não deve afetar receitas ou dinâmicas de oferta/preço no setor no curto prazo, dado o tempo necessário para construção e processamento regulatório.

Potencial de ganhos para a Ânima. Vemos um viés positivo para a Ânima no resultado do MM3, afirmam os analistas. Considerando uma manutenção de sua participação de mercado atual (6%), a empresa poderia criar valor de R$ 332 milhões, ou 39% de seu valor de mercado, com base em um VPL de R$ 12 milhões por vaga médica. A estratégia focará em regiões próximas às suas operações atuais.

Perspectivas de fusões e aquisições no setor. O cenário de fusões e aquisições no setor de medicina pode se aquecer no curto prazo, destacam Miele e Vieira. A aprovação recente de vagas via liminares e valuations menos exigentes podem incentivar atividades de M&A. No entanto, incertezas regulatórias e judiciais permanecem, exigindo cautela dos investidores.

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