O Ibovespa (IBOV) rompeu a marca dos 137 mil pontos nesta quarta-feira (21), tida pela análise gráfica como o próximo objetivo de fechamento e, agora, pode buscar um nível de até 150 mil pontos.
Segundo o Itaú BBA, antes o índice irá perseguir o objetivo em 141 mil pontos.
Para os analistas Fábio Perina, Lucas Piza e Igor Caixeta, um ponto que pode alavancar mais altas é que os índices americanos SP500 e Nasdaq superaram a máxima de 1° de agosto e abandonaram a tendência de baixa de curto prazo, diminuindo a pressão baixista por lá.
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“O índice está em tendência de alta no curto prazo, venceu mais uma batalha ao superar a máxima de dezembro do ano passado e a maioria dos índices setoriais da B3 como SMLL, INDX, IEEX, ICON e IFNC superaram a máxima da semana passada”, ressaltam.
Perina, Piza e Caixeta entendem que, depois de um rali de duas semanas, o mercado continua esticado e mostra até o momento força de que pode continuar a subida. “Frente a isso: é um olho na compra e o outro no stop para proteger os
ganhos dos últimos pregões”, aconselham.
Em caso de realização de lucros, o índice encontra suporte inicial em 133.800 pontos. Abaixo deste, poderemos ver mais realizações o índice encontrará próximos suportes em 131.800 e 128.400 pontos – patamar que mantém o índice em tendência de alta no curto prazo.
A carteira de análise técnica do BBA conta com as ações da Localiza (RENT3), Uber (U1BE34), Inter (INBR32), Santos Brasil (STBP3) e Plano e Plano (PLPL3).
Sem descanso para o Ibovespa?
Para a Ágora Investimentos, o Ibovespa está “sem descanso” e o Ibovespa sinaliza uma continuidade do movimento de alta.
“O Ibovespa rompeu o primeiro objetivo projetado correspondente à formação de pivô de alta, indicando potencial continuidade do movimento em direção ao próximo alvo projetado, em torno dos 139.700 pontos”, explicam os analistas gráficos Ernani Reis, Henrique P. Colla e José Ricardo Rosalen.
Eles sugerem a compra das ações da Suzano (SUZB3) (de 56,14 a 56,42), com primeiro objetivo aos 59,10 (ganho estimado entre +4,7% e +5,3%) e um segundo aos 61,50 (ganho estimado entre +9,0% e +9,5%). O stop ficaria marcado em 54,45 (perda estimada entre -3,0% e -3,5%).
E se a Selic subir?
Apesar de parte do mercado já projetar um processo de alta para a Selic ainda em 2024, hoje em 10,5% ao ano, o Bank of America reiterou a sua estimativa de manutenção do juro.
“Continuamos esperando que a Selic fique estável até o final do ano, seguida pela retomada do ciclo de flexibilização em 2025, levando a taxa básica de juros para 9%, principalmente se a economia global desacelerar”, explica o banco em um relatório enviado a clientes ontem (20).
Segundo os analistas, os fundamentos permanecem relativamente fortes, com empresas nacionais dentro do Ibovespa (IBOV) previstas para registrar crescimento de lucro por ação anual de cerca de 30% em 2024.
Ações
“A atividade nos próximos meses deve ser impulsionada por uma demanda mais forte, graças a taxas mais baixas, menores taxas de inadimplência e crédito. No Brasil, gostamos de bancos, nomes alavancados para taxas e consumo doméstico”, pontuam os analistas.
Com isso, o BofA reiterou a compra das suas 16 ações do seu portfólio para o Brasil. Acompanhe abaixo: