O ouro fechou em alta nesta segunda-feira, 12, impulsionado por sinais de demanda global e, particularmente, da China. Em dia de agenda esvaziada, investidores também se posicionaram para nova rodada de dados macroeconômicos globais nesta semana.
Nesta segunda-feira, o ouro para dezembro fechou em alta de 1,24%, a US$ 2.504,00 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
De acordo com o TD Securities, o mercado de ouro está “lotado por todos os lados” e com posicionamentos tão longos que os ganhos devem ser limitados daqui em diante, na ausência de sinais de uma recessão iminente ou de reprecificação agressiva dos cortes de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). “E ainda assim, os preços do ouro continuam a subir”, pondera o banco de investimentos, que atribuí o movimento ao “ressurgimento da demanda no varejo chinês.”
A continuidade do rali do ouro aproxima o metal precioso novamente do seu maior nível histórico, atingido pouco antes da onda global de pânico deflagrada pelo payroll dos EUA. Analista de Mercado na Forex.com, Fawad Razaqzada avalia que, se alcançar novo recorde, o ouro pode ter efeitos positivos sobre a prata e apoiar sua recuperação neste mês.
Investidores também se posicionaram nesta segunda para a próxima rodada de dados macroeconômicos globais, a ser divulgada durante a semana e que incluirá os índices de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e ao consumidor (CPI, em inglês) dos EUA. Para Razaqzada, metais preciosos estarão especialmente sensíveis aos dados de economia dos EUA e da China.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Estadão Conteúdo)