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O grande problema do mercado de previdência privada

por Leonardo Moric
3 min leitura
mercado de previdência privada

A previdência privada é um dos melhores veículos de investimentos para quem tem a intenção de investir com foco no longo prazo. Afinal, consiste em um produto que oferece diversas vantagens tributárias e outros benefícios a investidores que podem manter o patrimônio alocado por um período maior.

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Entretanto, o mercado de previdência privada no Brasil é por vezes mal visto por apresentar muitos produtos que apresentam baixa rentabilidade, e esse cenário tem um grande motivo: o monopólio dos 5 grandes bancos neste nicho. 

Neste artigo, vamos mostrar esse cenário em números e te mostrar que o problema não está na previdência privada, que é um ótimo produto, mas na forma como o mercado é feito. Além disso, vamos te mostrar também uma solução para este problema. Veja mais a seguir.  

Mercado de previdência concentrada nos grandes bancos

Atualmente, o mercado de previdência privada é monopolizado pelos 5 grandes bancos do país (Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander) e vem sendo desta forma ao longo das últimas décadas, como você vê no gráfico abaixo.

Dados da Susep

Ou seja, de todo o dinheiro investido no mercado de previdência privada, 86% do patrimônio está concentrado nestas 5 instituições

Esse monopólio é ótimo para os bancos, mas péssimo para os clientes, pois essas instituições podem se sentir confortáveis para seguir vendendo produtos ruins e com taxas altíssimas. 

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O resultado é que o mercado está cheio de previdências deste tipo, que cobram taxas muito altas e que oferecem rentabilidades péssimas, o que você pode ver com os números que vou exibir a seguir.

A maioria das previdências dos bancões não batem o CDI

No contexto de investimentos, o CDI corresponde basicamente ao valor de rentabilidade que o investidor pode ter nos produtos de menor risco do mercado financeiro. 

Portanto, quando falamos que um investimento rendeu igual ao CDI, quer dizer que ele teve o mesmo retorno dos investimentos mais seguros do mercado. 

Porém, acredite se quiser, mas mais da metade das previdências privadas criadas pelos bancões sequer superaram o CDI no longo prazo

Resumindo: você está correndo um maior risco e mesmo assim perdendo dinheiro em comparação com os investimentos mais seguros da economia brasileira. Veja os números com detalhes abaixo.

 Previdências de bancões que não batem o CDI

Atualmente, temos no Brasil incríveis R$834 bilhões investidos em previdências de bancões que não batem o CDI no longo prazo. Isso é mais da metade do patrimônio de todos os fundos de previdência criados por essas instituições, como você vê no detalhe na tabela abaixo:

Dados de estudo proprietário feito pela Grão utilizando a plataforma Quantum Axis.

Essas previdências geram aos bancões mais de R$7,5 bilhões de receita anualmente. É dinheiro saindo do seu bolso e indo diretamente para os cofres dos bancos.

Previdências de renda fixa dos bancões que não batem o CDI

Não bastasse esse número horroroso no mercado de previdência privada de modo geral, temos um dado ainda mais inacreditável: de todas essas previdências que não batem o CDI, 82% são de renda fixa!

Ou seja, em um investimento que você espera baixo risco e um retorno sólido, você está perdendo dinheiro para os investimentos mais seguros da economia, como o Tesouro Selic. Vale lembrar que essas previdências de baixa qualidade geram a essas instituições mais de R$6 bilhões de receita anualmente (como você vê na tabela abaixo). Isso com um baixíssimo retorno!

Dados de estudo proprietário feito pela Grão utilizando a plataforma Quantum Axis.

Exemplos de produtos com baixo retorno dentro do mercado de previdência privada

Agora que você já viu os números gerais dessas instituições, vamos dar nomes aos bois, ou seja, mostrar na prática algumas dessas previdências ruins. Assim, você vai evitar cometer esse erro e poderá investir da maneira correta para o longo prazo. 

Pegamos 5 previdências de renda fixa de 3 desses grandes bancos: Caixa, Bradesco e Banco do Brasil (BrasilPrev). 

Simulamos R$100 mil investidos nesses produtos nos últimos 5 anos e comparamos com dois indicadores importantes para o investidor: o CDI e a inflação.

Veja na tabela abaixo como esses produtos perdem feio na rentabilidade:

Dados de estudo proprietário feito pela Grão utilizando a plataforma Quantum Axis.

Quando falamos em rentabilidade de investimento, o CDI é o indicador que representa o investimento de rentabilidade mínima aceitável. Ou seja, qualquer produto de qualidade deve render no mínimo o CDI no longo prazo. 

Já o IPCA é o índice de inflação oficial do Brasil. Ou seja, representa o avanço dos preços dos principais produtos de nossa economia. Então, se um investimento rendeu abaixo do IPCA, isso significa que o seu dinheiro está se desvalorizando. Afinal, o valor investido não conseguiu acompanhar o aumento dos preços dos produtos. 

Então, falando agora de maneira clara com você:

Essas previdências fizeram os seus investidores perderem tempo e muito dinheiro nesses 5 anos!

Afinal, até mesmo a previdência mais rentável da lista rendeu R$13 mil a menos que o CDI em apenas 5 anos. 

Já a pior previdência da lista rendeu incríveis R$17 mil a menos.

Além disso, a previdência da Caixa rendeu 13% a menos que a inflação IPCA, o que significou na prática que esse investidor está R$12 mil mais pobre do que cinco anos atrás.

E o que mais nos preocupa nessa história toda é que, como dissemos mais acima no artigo, existem bilhões de reais de investidores aplicados em produtos como esse.

E um dos investidores que estão aplicando nestes produtos pode ser você, algum familiar ou alguém muito próximo!

Portanto, fique atento e evite investir nestes produtos com baixa rentabilidade e que praticam taxas muito altas.

Afinal, eles sugam a sua rentabilidade no longo prazo e perceber isso depois de muitos anos pode ser tarde demais

A solução para esse cenário

Com o objetivo de quebrar essa doença crônica que está espalhada pelo mercado de previdência privada, em que as instituições abusam do desconhecimento do investidor e oferecem produtos com taxas altas e retornos baixos, a gestora Grão resolveu lançar uma solução.

Daí surgiu a ARCA Previdência Renda Fixa, nova previdência privada da Grão, a gestora do Grupo Primo, que tem entre os seus sócios-fundadores os influenciadores Thiago Nigro (Primo Rico) e Bruno Perini. 

O novo fundo de previdência da Grão vai unir taxas justas com a segurança e tranquilidade que só a renda fixa garante ao investidor. 

O fundo terá uma taxa de administração de apenas 0,59% ao ano, bem menos do que o observado nas previdências privadas dos bancões, que podem cobrar geralmente de 1% a 4% em seus fundos de previdência.

Além disso, o produto terá aplicação acessível podendo efetivar o primeiro aporte com o valor a partir de R$100,00. 

Com isso, você pode investir taxas justas, uma estratégia sólida e ver o seu dinheiro progredindo de forma mais linear, sem grandes oscilações no meio do caminho. 

Isso tudo com a rentabilidade potencializada para você, cliente. Afinal, como serão cobradas taxas baixas, o dinheiro dos investimentos fica para você, que é a pessoa que realmente deve ser colocada em primeiro plano. 

Quer ser um dos primeiros a investir no ARCA Renda Fixa? Então clique para entrar agora mesmo na lista de espera e ser avisado quando a previdência estiver disponível. 

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