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Queda nos empregos formais continua. Mercado informal ganha força

por Redação Dinheirama
3 min leitura

A perda de empregos no mercado formal tem levado muitos trabalhadores a aceitar vagas sem carteira assinada neste ano, com salários mais baixos e sem garantias.

Levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que, entre o primeiro e o segundo trimestres de 2016, foram cortadas 226 mil vagas com carteira assinada e 259 mil pessoas deixaram de trabalhar por conta própria. Do lado informal, porém, houve uma expansão de 668 mil postos no período.

Produto da recessão em que o país mergulhou há dois anos, o fenômeno contribui para atrasar a retomada da economia. Os rendimentos do trabalho informal são, em média, 40% inferiores aos do setor formal, o que reduz o poder de compra das famílias, um dos principais motores da atividade econômica.

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O aumento da informalidade também prejudica as receitas do governo, porque o desemprego e a migração dos trabalhadores para vagas sem carteira assinada reduzem as contribuições à Previdência.

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Endividamento das famílias cresce em setembro

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontou um crescimento no número de famílias endividadas entre agosto e setembro, que subiu de 58% para 58,2% dos lares brasileiros, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). O resultado, porém, é menor do que o porcentual de 63,5% registrado em setembro do ano passado.

“A retração do consumo, em virtude da persistência da inflação e da contração da renda, além do elevado custo do crédito, explica essa redução na comparação anual”, diz o economista da CNC Bruno Fernandes.

Segundo a confederação, a manutenção das altas taxas de juros e a instabilidade do mercado de trabalho ampliaram o porcentual das famílias com contas ou dívidas em atraso, tanto na comparação mensal como na anual. Em setembro de 2015, o porcentual era de 23,1% e agora, de 24,6%. Em julho, foi de 24,4%.

Das famílias endividadas, 9,6% informaram não ter como pagar suas dívidas de cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. O resultado é maior do que o de agosto, de 9,4%, e que o de igual mês de 2015, de 8,6%.

Arrecadação do governo desaba e têm o pior número para agosto desde 2009

A retração econômica voltou a derrubar as receitas do governo federal, que somaram R$ 91,8 bilhões e tiveram queda real (retirado o efeito da inflação) de 10,12% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, divulgou nesta quinta-feira (29) a Receita Federal.

Foi o pior agosto desde 2009, quando a arrecadação somou R$ 85,1 bilhões. No acumulado do ano, quando a arrecadação totalizou R$ 816,4 bilhões, a queda é de 7,45% na comparação com o mesmo período do ano passado, pior período, entre janeiro e agosto desde 2010.

A arrecadação específica de tributos da Receita Federal, que somou R$ 90,1 bilhões em agosto, caiu 10,15% na comparação com agosto de 2015. No acumulado do ano, os R$ 800 bilhões representaram um recuo de 6,91% em relação ao ano passado.

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Mercado Financeiro

O mercado financeiro recebeu com otimismo o acordo dos países exportadores de petróleo que decidiram limitar a sua produção. Os números positivos do PIB americano, referente ao segundo trimestre, também são considerados como animadores.

O Ibovespa, principal benchmark da Bolsa de Valores de São Paulo, opera as 11h30 em alta 0,06% com 59.391 pontos, enquanto o dólar cai -0,01%, negociado por R$ 3,22.

Foto: Valdecir Galor/SMCS

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