O mercado voltou a precificar um início menos agressivo de relaxamento monetário pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), após leitura do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) vir em linha com o esperado.
Contudo, o mercado continua a se mostrar bastante dividido quanto à magnitude do primeiro corte de juros pelo Fed – previsto para setembro. Nos últimos dias, as apostas têm oscilado na casa dos 50%.
Por volta das 10 horas (de Brasília), a chance de o BC americano cortar as taxas de juros em 25 pontos-base (pb) – ao intervalo de 5,00% a 5,25% – na decisão de setembro avançou de 51,5% antes do dado a 58,5%, segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group. Já a probabilidade de uma redução de 50 pb caiu de 48,5% a 41,5%.
No entanto, o mercado ainda vê uma redução acumulada de 100 pb dos juros pelo Fed até dezembro como a maior probabilidade, aumentando a precificação de 43,4% a 44,5%.
A chance de uma redução menor, de 75 pb, passou para o segundo lugar, avançando de 20,6% a 26,4% após o CPI. Já a probabilidade de cortes acumulados de 125 pb caiu de 29,5% a 24,6% no período, ocupando o terceiro lugar.
(Com Estadão Conteúdo)