Não é novidade dizer que as mulheres estão cada vez mais inseridas no mercado de trabalho. Talvez, para as meninas de 20 anos que visitam este site em busca de informação sobre investimentos, esse texto possa até mesmo soar absurdo. Por outro lado, as mais maduras têm consciência de que a coisa não é bem assim. Estas últimas fazem parte de um mundo em que os salários são, em média, 30% menores do que os dos homens.
“Um absurdo!” podem dizer as mais novas. “Ultrajante!” pensam as mais velhas, mas a simples possibilidade de poder ocupar cargos de direção em grandes empresas, de governarem estados, enfim, de participarem na decisão de assuntos que afetam grande número de pessoas não é algo assim tão velho. Diga-se de passagem que não há presidentes do sexo feminino sequer nos países mais avançados na concessão de direitos às mulheres, como Estados Unidos e França, só para ficar em poucos exemplos.
Mas este pequeno artigo deveria ser sobre finanças pessoais e não sobre política. Então vamos lá. Fui perguntado diversas vezes sobre o perfil de investimentos das mulheres e esta questão da idade é, novamente, o fator preponderante: as mais novas têm uma tendência a aplicações financeiras mais elaboradas. A resposta para essa “desenvoltura” também reside na abertura de mais espaço no ambiente predominantemente ocupado pelos homens no passado.
Além disso, o acesso à informação – que realmente liberta – tornou-se maior, o que possibilita, no mínimo, mais discussão. As mais novas lidam com aparelhos eletrônicos com muita habilidade, tendo em conta o fato de não haverem sido submetidas somente à cultura “brincar de casinha”. Nesse ponto, faço meu alerta que começou há algum tempo: informem-se! A auto-ajuda embutida nas milhares de publicações destinadas a fazer com que as pessoas tenham a famosa “atitude” não é suficiente.
É preciso mais que atitude: é preciso conhecimento, adquirido na forma de informação. Esta informação está disponível aqui, no Dinheirama, e em muitas outras páginas na Internet e em livros de diversos níveis de conteúdo. Aconselho que as mulheres tomem a informação nas mãos e que administrem com competência e consciência os seus recursos financeiros. Pode ser um conselho banal – óbvio até -, mas, se houver pecado, não será por omissão.
Promoção 1: Mês Internacional da Mulher
Para comemorar o mês oficial das mulheres, que tal participar da discussão e deixar sua opinião sobre a constatação de que a nova geração está decidida a investir com mais segurança e confiança. O que dizer das mulheres que procuram investimentos mais arriscados, com informação e destreza? Deixe seu comentário e faremos um sorteio no dia 15 de março. A vencedora (ou vencedor) levará para casa um exemplar do livro “O que as mulheres querem saber sobre finanças pessoais” autografado.
Promoção 2: Dia Internacional da Mulher
Já faz tempo que as mulheres mudaram. Você vai continuar dando o presente de sempre? 8 de março, dia internacional da mulher: comemore com conteúdo. Compre o livro “O que as mulheres querem saber sobre finanças pessoais”, de minha autoria, e mande-o com dedicatória para sua namorada, esposa ou amiga. Acesse a página da promoção (clique aqui) e conheça os detalhes. Participe!
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Humberto Veiga é doutor em economia pela Universidade de Brasília. Autor do livro “O que as mulheres querem saber sobre Finanças Pessoais”, iniciou sua carreira no mercado financeiro em 1989 e ministra palestras e treinamentos aqui e no exterior. Beto mantém um blog onde publica comentários sobre o sistema financeiro e o universo das finanças pessoais: http://www.betoveiga.com/
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