Home Empresas Meta falha em impedir investigação sobre lucro com menores

Meta falha em impedir investigação sobre lucro com menores

A Comissão quer reforçar um acordo de privacidade existente da Meta de 2020 para proibir o lucro com dados de menores de idade

por Reuters
0 comentário
Meta

A Meta Platforms (META; M1TA34) não pode atrasar a reabertura de um inquérito da Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC) sobre supostas falhas de privacidade da sua unidade do Facebook, enquanto a empresa move um processo que contesta a autoridade da agência, decidiu um tribunal federal nesta sexta-feira.

O Tribunal Federal de Apelações do circuito de D.C., em Washington, concluiu em sua ordem que a Meta não mostrou que sua contestação provavelmente seria bem sucedida. O tribunal disse que a Meta “não cumpriu seu pesado ônus de demonstrar direito a uma liminar pendente de recurso”.

O mesmo painel do tribunal de apelações negou em 12 de março uma solicitação separada da Meta em um caso relacionado para paralisar o inquérito da Comissão, que foi anunciado no ano passado, apesar das objeções da Meta de que já havia pagado uma multa de 5 bilhões de dólares e concordado com uma série de proteções.

A Comissão quer reforçar um acordo de privacidade existente do Facebook de 2020 para proibir o lucro com dados de menores de idade e expandir restrições à tecnologia de reconhecimento facial. A agência acusou a Meta de enganar os pais sobre proteções às crianças.

A Meta, que negou ter enganado os pais sobre os riscos de privacidade, processou a Comissão em novembro com uma ampla contestação constitucional contra a capacidade da agência de ser tanto um órgão investigativo quanto um adjudicativo.

A empresa afirmou, entre outras coisas, que permitir que a ação da Comissão prossiga violaria seu direito a um julgamento com júri. A Comissão e a Meta não comentaram em um primeiro momento.

A ordem do tribunal de D.C. desta sexta-feira abordou o recurso da Meta de uma ordem de 15 de março do juiz federal Randolph Moss, em Washington, recusando-se a interromper o inquérito da agência. Em sua decisão, Moss disse que a Meta não havia superado o “forte” interesse público da Comissão em examinar seus controles de privacidade.

Separadamente, a Comissão acusou a Meta em um processo antitruste em Washington de abusar do seu poder no mercado de redes sociais para esmagar ou comprar rivais. A empresa negou as alegações da agência, que pode forçar a empresa a vender a plataforma de fotos Instagram ou o aplicativo de mensagens WhatsApp.

Sobre Nós

O Dinheirama é o melhor portal de conteúdo para você que precisa aprender finanças, mas nunca teve facilidade com os números.  Saiba Mais

Mail Dinheirama

Faça parte da nossa rede “O Melhor do Dinheirama”

Redes Sociais

© 2023 Dinheirama. Todos os direitos reservados.

O Dinheirama preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe, ressaltando, no entanto, que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.

O portal www.dinheirama.com é de propriedade do Grupo Primo.