A Moura Dubeux (MDNE3) divulgou a sua prévia operacional do segundo trimestre de 2023 (veja o comunicado abaixo) e os números foram bem recebidos pelo mercado, mostram análises divulgadas nesta terça-feira (11) pela Ágora Investimentos, Itaú BBA e Genial Investimentos.
Os lançamentos da empresa totalizaram R$ 594 milhões no período, o que representa um avanço anual de 6% e de 139% no trimestre, ou 1.364 unidades. A segregação dos lançamentos foi de cerca de 55% em incorporação e o restante no modelo de condomínio.
Para as vendas líquidas o número foi de R$ 350 milhões ou 688 unidades, representando crescimento de 14% na comparação anual e de 7% no trimestre. Em vendas, o segmento de condomínio ficou com cerca de 56% frente a aproximadamente 44% da incorporação. Na Velocidade das Vendas (VSO), a relação foi de 16,2% nesse trimestre, com declínio trimestral de 1,1 p.p e de 4,7 p.p na comparação ao mesmo período de 2022.
“Ligeiramente positivo. A empresa relatou um bom conjunto de números operacionais para o trimestre. Os lançamentos (participação da empresa) totalizaram R$ 594 milhões, alta de 139% no trimestre e 6% no ano. As vendas contratadas (participação da própria empresa) atingiram R$ 350 milhões, alta de 14% no trimestre e 7% no ano”, avaliam os analistas Daniel Gasparete, André Dibe, Mariangela Castro e Alejandro Fuchs, do Itáu BBA.
“Estes números operacionais parecem saudáveis e assim mantemos nossa visãoconstrutiva para as ações MDNE3, uma vez que negociam a um múltiplo estimado para 2024 de 3,1 vezes o preço sobre o lucro (P/L), e a posição de caixa líquido faz dela uma das mais atrativas alternativas em nosso universo de cobertura de construtoras”, opinam Bruno Mendonça e Wellington Lourenço, da Ágora Investimentos.
“A Moura Dubeux continua a apresentar boa capacidade de vendas e absorção dos lançamentos e estoque. O mix de projetos de condomínio e incorporação garantem que a queima de caixa seja relativamente baixa, mesmo durante intenso processo construtivo, assegurando que a dívida líquida da companhia não ultrapasse 15% do patrimônio líquido”, afirma a Genial Investimentos.
Veja o comunicado: