Home Economia e Política MP pede que TCU questione governo sobre contratos com Starlink, de Elon Musk

MP pede que TCU questione governo sobre contratos com Starlink, de Elon Musk

Procurado via assessoria do X, Musk não se manifestou

por Reuters
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Elon Musk (Imagem: Reprodução/REUTERS/Gonzalo Fuentes)

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou uma representação para que a corte questione o governo federal sobre se tem contratos com a Starlink, empresa provedora de internet via satélite de propriedade do bilionário Elon Musk.

No pedido, o subprocurador-geral junto ao TCU Lucas Rocha Furtado argumenta que o empresário teria afrontado a soberania nacional ao afirmar que a rede social X, também de sua propriedade, não vai se submeter a ordens do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).

Procurado via assessoria do X, Musk não se manifestou.

O subprocurador do TCU disse também que caso os contratos existam, que a corte determine a imediata extinção deles diante de violação da soberania nacional pelo bilionário.

Musk disse que é necessário um regulador para garantir o uso seguro da IA (Imagem: Reprodução/REUTERS/Leah Millis)
Musk disse que é necessário um regulador para garantir o uso seguro da IA (Imagem: Reprodução/REUTERS/Leah Millis)

Segundo Furtado, Moraes havia determinado bloqueio de perfis do X envolvidos na tentativa de golpe do 8 de janeiro e vinculados a milícias digitais que estariam propagando conteúdos falsos, discursos de ódio e ameaças à democracia.

O ministro do Supremo, então, determinou a inclusão de Musk no inquérito que investiga as milícias digitais e determinou a instauração de um inquérito e que se tome depoimento de representantes da rede social no Brasil.

Lucas Furtado pediu ainda que os ministros do TCU que é um órgão vinculado ao Congresso Nacional e que faz o controle externo do governo federal – avale o banimento da rede social do país.

“Seria pertinente que o TCU analise a possibilidade de essa rede flagrantemente antissocial ser proibida de atuar no país, haja vista seus usuários a utilizarem como meio de ataque à democracia brasileira”, destacou ele.

Até o momento, não houve escolha de um relator para analisar o pedido do subprocurador-geral do TCU nem nenhuma deliberação. Procurada, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República não respondeu de imediato a pedido de comentário.

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