Como você mensura, hoje, a performance dos seus profissionais? Se você segue os padrões tradicionais de avaliação, fique sabendo que talvez seja a hora de mudar, e não apenas de avaliação, mas também a forma como ela é realizada.
Nunca antes na história, a singularidade e a capacidade de liderança foram tão valorizadas, e é exatamente sobre esses pontos que as avaliações deverão girar daqui para frente.
Para começar, vale a questão: como você se sente em relação aos processos de avaliação da sua empresa? É preciso entender o que os métodos atuais estão com os dias contados, e cada vez mais veremos times e líderes seguindo um caminho que enxergue mais as pessoas, e não somente números.
Não é mais possível aguardar o prazo de um ano ou seis meses para ter os resultados de uma avaliação de desempenho.
Cada vez mais o foco será o acompanhamento, é por meio de feedbacks pontuais que os times e os indivíduos se desenvolverão melhor.
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Por que as avaliações tradicionais não deram certo?
Pense bem, quando, anualmente ou semestralmente, a liderança se preparava para analisar os resultados alcançados e classificar a atuação dos profissionais, o que mais era levado em conta? O que foi feito de errado ou o que faltou para alcançar esse ou aquele indicativo, certo? E após a conclusão de cada avaliação o que era feito desse colaborador? Ele que buscasse alavancar sua performance, ou então, em algumas empresas, poderia ser até cortado do time.
Em outras situações, eram criados os chamados PDIs – Planos de Desenvolvimento Individual -, acontece que esses não eram feitos de maneira eficiente, não havia o acompanhamento, inerente à busca do melhor resultado.
Hoje, tais planos e avaliações anuais não funcionam mais, e honestamente, é de se admirar que tenha funcionado por tanto tempo. Para se ter uma ideia, um estudo do Hay Group, em 2015, apontou que 57% dos líderes acreditavam que a maneira como as companhias aplicam suas avaliações de desempenho eram ineficazes.
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O futuro é singular, engajado e transparente
Os modelos de trabalho mudaram, por isso, sua avaliação precisa seguir o mesmo caminho. Geograficamente falando, as pessoas não atuam mais no mesmo espaço, o que temos hoje são times virtuais. A era digital, a economia compartilhada e toda a rapidez desses meios sociais, pedem métodos de avaliação mais sofisticados e ágeis.
Mantenha a simplicidade dos processos, dessa maneira será muito mais fácil focar naquilo que é realmente importante.
Seja regular e constante com os feedbacks. A era social trouxe rapidez às interações, se o consumidor encontra isso no seu dia a dia, no relacionamento com as marcas, por que não deveria ter a mesma posição da empresa no qual ele atua?
Mais do que tudo, seja transparente. Esclareça e alinhe as expectativas, dessa forma, o profissional sabe exatamente o que você espera. Afinal, transparência gera confiança e a confiança gera motivação.
Foque no futuro. Mesmo que esse ou aquele colaborador tenham cometido algum erro, o futuro potencial dele é mais valioso do que seus problemas passados, ainda mais em um período de constante mudança.
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Procure ser positivo e trate os colaboradores como parceiros. Quando percebemos que nosso trabalho é importante, ou ainda, que há uma expectativa boa pelas nossas realizações, as atividades se tornam agradáveis. É preciso demonstrar que todos estão no mesmo barco, dessa forma, os colaboradores poderão ser engajados como se fossem os donos da companhia, e lutar por bons resultados, sabendo que o seu lugar é importante para o sucesso dos negócios.
Não acredite que essas mudanças ocorrerão da noite para o dia, o interessante desse processo é que todos, liderança e liderados aprenderão juntos. E o futuro, singular, engajado e transparente será o melhor para todos.