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Musk fecha X no Brasil para “proteger equipe” de ameças do STF

Alexandre de Moraes teria ameaçado prender a líder no Brasil, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição, por descumprimento de decisões

por Redação Dinheirama
3 min leitura
X,Twitter (Imagem: Reprodução/REUTERS/Dado Ruvic)

A rede social X, antigo Twitter, anunciou neste sábado que vai “encerrar as operações no Brasil, com efeito imediato”. Contudo, o serviço da plataforma seguirá disponível no País.

Em post publicado na própria rede social, a X afirma que a decisão ocorre para “proteger a segurança da equipe”. Segundo a companhia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teria ameaçado multar e prender o responsável pelo escritório no Brasil, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição, por descumprimento de decisões judiciais.

O dono do X, Elon Musk, disse que, devido às exigências da Justiça “que nos obrigaria a violar (em segredo) as leis brasileiras, argentinas, americanas e internacionais, 𝕏 não tem escolha a não ser fechar nossas operações locais no Brasil. Ele é uma vergonha total para a justiça”, afirmou.

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A rede social critica Moraes, afirmando que “suas ações são incompatíveis com um governo democrático”. Acrescenta também que “o povo brasileiro tem uma escolha a fazer – democracia ou Alexandre de Moraes”.

De acordo com o X, apesar de os inúmeros recursos ao Supremo Tribunal Federal não terem sido ouvidos, de o público brasileiro não ter sido informado sobre essas ordens e da equipe brasileira não ter responsabilidade ou controle sobre o bloqueio de conteúdo da plataforma, Moraes optou por ameaçar a equipe no Brasil em vez de respeitar a lei ou o devido processo legal.

Moraes sob escrutínio

Mensagens reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo mostraram que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes usou assessores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para produzir relatórios contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Após a divulgação das conversas, o ministro está sendo acusado de misturar a atuação de julgador com a de investigador do inquérito das fake news e o das milícias digitais.

As conversas foram reveladas pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira, 13. O jornal teve acesso a diálogos que mostram o setor de combate à desinformação do TSE sendo utilizado como um braço investigativo do gabinete do ministro entre agosto de 2022 e março de 2023.

(Com Estadão Conteúdo)

Veja o documento enviado pelo STF ao X

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