Não existe um “plano B” para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, disse a ministra dos Esportes da França nesta segunda-feira, depois que um homem armado com uma faca e um martelo matou um turista alemão e deixou duas pessoas feridas perto da Torre Eiffel no sábado.
“Não temos um plano B, temos um plano no qual há vários subplanos com um certo número de variáveis de ajuste”, disse Amélie Oudéa-Castéra à rádio France Inter.
O suspeito de 26 anos, um cidadão francês preso após o ataque, havia jurado lealdade ao Estado Islâmico em um vídeo gravado anteriormente, disse o promotor antiterrorismo Jean-Francois Ricard no domingo.
O ataque ocorreu no Quai de Grenelle — um local também incluído nos planos para a cerimônia de abertura.
Questionada se o governo estava pensando em mudar seu plano de realizar a cerimônia no Rio Sena, com centenas de milhares de espectadores esperados ao longo de suas margens em meio às ameaças à segurança, a ministra disse: “Isso não é algo com que estamos trabalhando”.
“Temos a capacidade de proteger o evento”, disse ela, acrescentando que certos detalhes, incluindo o número de eventos culturais adicionais em torno do espetáculo principal e o perímetro de segurança, seriam ajustados mais perto dos Jogos.
A França está em alerta máximo desde que elevou seu limite de segurança em outubro, quando um homem de origem chechena armado com uma faca matou um professor em uma escola no norte da França.
As autoridades de segurança europeias têm alertado sobre o risco crescente de ataques de militantes islâmicos em meio à guerra entre Israel e Hamas, sendo que a maior ameaça provavelmente vem de “lobos solitários”, que são difíceis de rastrear.