A Brava Energia não possui uma previsão para o retorno das operações no campo de Papa Terra, segundo o diretor de Relações com Investidores, Comercial e M&A, Pedro Medeiros.
A companhia, resultante da combinação da 3R Petroleum (RRRP3) com a Enauta (ENAT3), informou nesta quinta-feira, 5, pela manhã que a produção foi interrompida na noite de ontem após a ANP requisitar informações sobre os sistemas operacionais da plataforma.
Segundo Medeiros, as informações solicitadas pela ANP têm relação com as etapas realizadas durante a campanha de manutenção e não com problemas operacionais.
“É um tema um pouco imprevisto, mas não tem nada a ver com o operacional do dia a dia. A plataforma estava operando perfeitamente”, afirmou o executivo.
O CEO da Brava, Décio Oddone, ressaltou que a agência solicitou que a operação fosse interrompida até que a companhia conseguisse responder os pontos apresentados. “Estamos trabalhando para apresentar os esclarecimentos o mais rápido possível”, disse.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destacou que a produção do campo foi retomada na última quinta-feira, 29 de agosto de 2024, após parada programada para manutenção prevista dentre as etapas da campanha iniciada em maio de 2024 de revitalização de equipamentos que visa ampliar a eficiência, confiabilidade e segurança operacional do ativo.
Segundo a Brava, desde a retomada da operação, a produção do Campo de Papa Terra estava estabilizada em torno de 15 mil barris de óleo equivalente por dia através de seis poços (PPT-12, PPT-16, PPT-17, PPT-22, PPT-37 e PPT50). O poço PPT-51 tem sua intervenção em andamento para troca de bomba.
Os executivos participaram nesta quinta-feira, 5, da cerimônia de inauguração do novo ticker da empresa: BRAV3, que passará a valer a partir de segunda-feira (9) nas negociações da ação na bolsa. O evento foi realizado na sede da B3, em São Paulo.
Veja o comunicado da Brava