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Não venda as ações da Wilson Sons, alerta Ativa: preço pode subir

Faz sentido pedir um preço maior tendo em vista o futuro promissor que esta aquisição MSC/Wilson pode destravar

por Gustavo Kahil
3 min leitura
Wilson Sons

As ações da Wilson Sons (PORT3), uma das maiores empresas de logística do Brasil, caem cerca de 10% após o anúncio de que tem um novo controlador, conforme divulgado nesta segunda-feira (21). A empresa foi vendida para a Shipping Agencies Services (SAS), uma subsidiária do grupo MSC, com sede na Suíça. Pelo acordo, a SAS pagará R$ 4,352 bilhões pelo equivalente a 56,47% do capital da companhia brasileira.

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Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que o preço de aquisição do acordo fechado com a SAS equivale a um preço por ação R$ 17,50, ligeiramente abaixo da cotação do papel no fechamento do pregão da última sexta-feira, 18, de R$ 17,85.

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Segundo a empresa, o negócio permite que a Wilson Sons pague aos seus acionistas os dividendos aprovados pelo conselho de administração em 11 de outubro; e continue pagando dividendos em reais equivalentes a até US$ 22 milhões por trimestre durante o período anterior ao fechamento da operação, sujeito em qualquer caso à Wilson Sons gerar lucros suficientes no respectivo trimestre.

Caso a Wilson Sons pague dividendos que excedam o valor permitido, haverá uma redução proporcional do preço de compra devido ao vendedor.

Uma vez concluído, o negócio resultará na venda das ações de controle e o comprador realizará uma oferta pública de aquisição das ações de emissão da companhia remanescentes, pelo mesmo preço e nas mesmas condições oferecidas ao Vendedor.

O que fazer com as ações?

A Ativa Investimentos se questiona sobre se o negócio já terminou.

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“Considerando que a Tarpon e Radar possuem juntas 20% da empresa. Na última operação feita entre a Tarpon e a MSC na login, a Tarpon resolveu continuar e que a A MSC comprou o negócio da Wilson no modelo porteira fechada”, avalia a corretora em um relatório enviado a clientes.

Segundo a Ativa, isso mostra que eles conhecem muito bem o negócio e sabem exatamente o que vão fazer para destravar mais valor ainda do que já existe, redirecionando suas embarcações para este hub.

‘Não seria um absurdo pensar que esta queda de 10% hoje nas ações esteja exagerada. Se Radar e Tarpon se juntarem não tem fechamento de capital. Faz sentido pedir um preço maior tendo em vista o futuro promissor que esta aquisição MSC/Wilson pode destravar no tempo. Faz sentido não vender as ações”, explica a Ativa.

Segundo a corretora, outra opção seria, ao invés de esperar 1 ano, fazer uma oferta voluntária agora. “Daqui a um ano, que garantia a MSC tem de que vai conseguir fechar capital?”, pontua.

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