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Natal e Ano Novo: o lado emocional das compras e as dívidas

por Bernadette Vilhena
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Natal e Ano Novo: o lado emocional das compras e as dívidasFinal do ano, momento de euforia coletiva onde o foco são as compras de Natal[bb]. O entendimento de como funciona nosso comportamento econômico, principalmente nesse período, é importante para não cairmos nas costumeiras ciladas na hora das compras e então contrairmos dívidas significativas para o próximo ano. Ninguém quer começar o ano devendo, não é mesmo? O que fazer? Como agir?

O ato de comprar tem um objetivo claro que é a satisfação das necessidades racionais e/ou emocionais resultantes de sensações internas, como a fome ou o apelo psicológico, e de estímulos externos, como o poder exercido pela propaganda ou por uma data especial a ser comemorada.

Algo que precisa ser avaliado é a empolgação momentânea. Quando nos colocamos diante da possibilidade de compra, o imediatismo (sentimento comum nos seres humanos) nos coloca no piloto automático e surge a vontade de satisfazer o desejo “na hora”; e assim é que arrumamos muitas justificativas para adquirir aquele produto.

Em tudo há emoção e ela não pode se dissociar da razão. Logo, o importante é manter o equilíbrio entre elas. O comportamento mais saudável para nosso financeiro é examinar as alternativas de compra, discutir sua real necessidade e negociar. Uma dica básica é se perguntar: eu preciso disto agora ou eu posso deixar a compra para outro dia?

A psicóloga econômica Vera Rita Ferreira cita três ciladas comuns em que o consumidor costuma cair:

  • Contabilidade mental: o indivíduo faz um cálculo mental de suas despesas sem se dar conta de que já comprometeu até seu 13º salário com as compras de final de ano;
  • Empolgação momentânea: essa é a cilada mais comum. Não temos consciência da necessidade de planejamento e deixamos nos levar pela máxima “eu mereço”;
  • Presentes para os filhos: é uma cilada em que os pais caem com freqüência. O sentimento de culpa pela ausência física ou mesmo pela falta de afeto levam os pais a cederem aos desejos dos filhos. Compensam a frustração dando presentes caros.

Esses são aspectos importantes do comportamento[bb] humano que não são percebidos em virtude do ritmo acelerado imposto pela atualidade. Eles provocam um impacto quase sempre negativo no financeiro da família. A alegria das compras pode virar uma preocupação desagradável.

Para ter um final de ano mais equilibrado financeiramente é preciso colocar em prática algumas atitudes simples e fundamentais. A programação para as compras é o primeiro passo. Reúna a família, liste as necessidades de cada um e defina as prioridades. O ideal é iniciar as compras meses antes do Natal, diluindo assim as despesas.

Outro ponto que nem sempre é lembrado são as gastos que surgem em janeiro, como os impostos obrigatórios (IPVA, IPTU etc.), a matricula e o material escolar, dentre outros. Somente os cálculos mostrarão o poder de compra da família. Rever nossos hábitos de consumo[bb] e envolver a família em um planejamento focado no final do ano traz ótimos resultados, em vários sentidos. Experimente você também.

Crédito da foto para freedigitalphotos.net.

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