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Nível da Bacia do Rio Paraguai continua em queda

Para as próximas duas semanas, os modelos de previsão indicam acumulados de chuva praticamente nulos

por Agência Gov
3 min leitura
A situação se mostra crítica desde Cáceres (MT), próximo às nascentes do rio, até a região de Porto Murtinho (MS), na saída do curso de água do território brasileiro

A seca que atinge a Bacia do Rio Paraguai, no Pantanal, é uma ameaça real à segurança hídrica de municípios dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

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O novo boletim de monitoramento , divulgado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) nesta quarta-feira (10/7), indica que os níveis dos rios devem alcançar os menores valores já registrados para o período.

De acordo com o boletim, a situação é crítica desde o município de Cáceres (MT), que fica localizado próximo às nascentes do rio, até a região de Porto Murtinho (MS), na saída do curso de água do território brasileiro.

No município mato-grossense, a cota verificada na data de ontem (10/7) foi de 70 cm. Essa marca está 1,3 m abaixo do esperado para a época do ano, que seria de 2,00 m.

Em Porto Murtinho, por sua vez, a diferença é ainda maior. Na mesma data, a estação marcou a cota de 1,73 m, sendo que a média histórica é de 5,28 m. Esse valor está 3,55 m abaixo da referência para o período.

“Temos níveis próximos ou abaixo das mínimas históricas para o período em praticamente todas as estações monitoradas na bacia”, alerta o pesquisador em geociências do SGB, Mauro Campos Trindade.

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Na última semana, o acumulado de chuva na Bacia do Rio Paraguai foi insignificante (2 mm).

O boletim ainda aponta que os trechos de Barra do Bugres (MT), Cáceres (MT) e Miranda (MS) já apresentam os níveis mais baixos registrados no histórico de monitoramento para o mês.

Sem previsão de chuva

Para as próximas duas semanas, os modelos de previsão indicam acumulados de chuva praticamente nulos.

Caso o prognóstico se concretize e, considerando a cota observada recentemente, haverá continuidade da vazante em Cáceres (MT), Ladário (MS), Forte Coimbra (MS) e Porto Murtinho (MS), além de redução dos níveis a valores mínimos em toda a bacia.

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