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No Brasil que avança, uma nova economia chamada Criatividade

por João Kepler
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No Brasil que avança, uma nova economia chamada CriatividadeMuito se fala do momento econômico do Brasil e da nova economia mundial. Mas o que é que está acontecendo? O que está realmente mudando na economia? Qual o reflexo nos negócios? Bem, para explicar este momento econômico, é importante entender as recentes transformações que passamos, as novas nas formas de produção, o bônus demográfico, a mudança no consumo, a revolução digital, as conexões sociais e a convivência de uma sociedade em rede.

A mudança do capital tangível para o capital intangível (que não pode ser tocado) mostra que, o que antes era imprescindível para se montar e manter um negócio (terras, móveis, imóveis, estrutura física, máquinas e equipamentos e etc.), sinônimo no passado recente de credibilidade e status, agora está migrando para a era do conhecimento, da criatividade e da inovação como base e fator de altíssima relevância para se construir um negócio e sobreviver dele.

Essa mudança não acontece somente pelos custos envolvidos, mas por conta de todo um contexto e momento de uma sociedade mais inteligente, conectada e moderna. Com isso, podemos perceber uma nova força de trabalho, novas profissões, novas competições, novos modelos de negócios, um novo estilo de vida, o uso já em abundância da inteligência coletiva, do empreendedorismo aflorado, do digital em todos as coisas e ambientes, de novas mídias, das novas audiências com novas formas de publicidade, e claro, novos mercados surgindo a cada dia.

O mais difícil nesta nova era é conseguir transformar os céticos, os antigos ensinamentos, as antigas crenças, as antigas estratégias e os paradigmas nitidamente analógicos oriundos da capitalismo tradicional em algo novo, mas já atual, totalmente participativo, colaborativo e inovador.

Ou seja, são ideias que, enfim, com muito pouco investimento, onde o valor não é mais determinado pelo ativo fixo, podem gerar mais lucro na produção, na indústria, na venda de serviços e no comércio.

Bem João, você está dizendo que esta nova economia vai se sobrepor às indústrias e ao comércio na economia tradicional? Não, estou dizendo que, na prática, a Economia Criativa – como é chamado este tipo de atividade/setor – é um recurso muitas vezes intangível, abundante e sustentável capaz de gerar valorização cultural e muito desenvolvimento para todas as classes sociais.

Além disso, a Economia Criativa já faz parte do nosso dia a dia e é intrínseca (basta ser aplicado) a todo e qualquer negócio. Hoje em dia, somente os novos modelos de negócios, novos processos, novas tecnologias e outros passos decorrentes das ideias, da criatividade, da imaginação e de inovações constantes serão capazes de manter vivo e faturando qualquer segmento da economia.

A Economia Criativa não é somente uma atividade produtiva que têm como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço (como pintura, música, games, moda, cinema, gastronomia, software, design, conteúdo digital, artesanato e arte, por exemplo), é também útil para construção de alternativas e soluções para empreendimentos, novos ou não, complementares aos negócios tradicionais/convencionais ou não, com novas formas e modelos para produção de riquezas.

Por exemplo, um design novo de um carro promove desenvolvimento na indústria automobilística; uma arquitetura moderna promove mudanças na construção civil; uma roupa fashion promove reviravolta na indústria têxtil; uma descoberta de uma nova fórmula promove a indústria química; uma inovação em máquinas promove eficiência e avanços na indústria da manufatura. Esse modelo, sim, é primordial para o desenvolvimento socioeconômico de um país como um todo.

O Brasil é reconhecido mundialmente pela sua gigantesca geografia, diversidade cultural, riquezas minerais e como grande potência em desenvolvimento. Em breve, será reconhecido também como um grande produtor e exportador de bens e serviços criativos.

Bem vindo ao adorável mundo novo! O capitalismo se reinventou! Contrate cada vez mais pensadores, artistas e inovadores. Se não acredita em nada disso, olhe o que a sua concorrência já está fazendo na Economia Criativa e tire suas próprias conclusões.

@Pense Nisso! Até a próxima.

Foto de sxc.hu.

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