Um “novo cenário” se abre para a Argentina com o convite ao país sul-americano para se juntar ao grupo Brics de nações em desenvolvimento, disse o presidente Alberto Fernández nesta quinta-feira.
Fernández acrescentou que a adesão ao bloco será uma “grande oportunidade” para fortalecer o país, que passa por crise econômica com uma moeda enfraquecida, reservas estrangeiras esgotadas e uma inflação em espiral.
A Argentina queria aderir ao Brics – grupo atualmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – devido à importância geopolítica e financeira do bloco durante um contexto global difícil, disse Fernández em discurso.
“Abrimos as nossas possibilidades de adesão a novos mercados, de consolidação dos mercados existentes, de captação de investimentos, de criação de empregos e de aumento de importações”, afirmou.
A Argentina foi convidada a aderir ao Brics juntamente com Arábia Saudita, Irã, Etiópia, Egito e Emirados Árabes Unidos, durante reunião do grupo na África do Sul esta semana.
Ao aderir ao Brics, a Argentina atuará como um importante interlocutor e potencial intermediário para o consenso com outras nações, acrescentou Fernández.