Os analistas do Goldman Sachs elevaram o preço-alvo para os papeis do Nubank (NU) negociados em Nova York de US$ 15 para US$ 17 em 12 meses, mostra um relatório enviado a clientes. A recomendação de compra foi reiterada.
O potencial de valorização é de quase 30%.
Os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema revisitaram as projeções com o foco no crescimento por cada país (Brasil, México e Colômbia).
“O Brasil ainda tem muito crescimento; México e Colômbia estão apenas começando”, explicam os analistas.
Segundo eles, o Nu ainda pode quase triplicar sua participação de mercado de empréstimos de varejo no Brasil de 4% em 2023 para 11% até 2028. Enquanto isso, o México está apenas começando a acelerar de 0,9% em 2023 para atingir 6% até 2028, enquanto a Colômbia está apenas começando.
Já o crescimento dos empréstimos do Brasil é estimando a uma taxa composta anual de 35% de 2023-28 em moeda local, incluindo cartões de crédito, empréstimos pessoais, consignados e para PMEs.
No México, o Goldman Sachs projeta que os empréstimos com cartão de crédito cresçam a uma taxa de 58% de 2023 a 28, enquanto a Colômbia cresce a uma taxa de 60% no mesmo período, também impulsionado apenas pelos cartões de crédito, o que deixa potencial vantagem de outros produtos de empréstimo para o México e a Colômbia.
O Brasil ainda representaria cerca de 90% dos lucros até 2028, com 8% para o México e 1% para a Colômbia.
Nubank: lucros por país (U$ m)
“Também atualizamos nossas estimativas de lucros do segundo trimestre de 2024 para o câmbio mais recente, estimando um crescimento de lucros de 12% no trimestre e 89% no ano com ROE (Return on Equity) melhorando para 24,1%”, calculam.