O Nubank (ROXO34) anunciou lucro líquido de US$ 552,6 milhões no quatro trimestre de 2024, aumento de 85% na comparação com o mesmo período de 2023 e considerando as variações livres dos efeitos de câmbio.
O lucro ajustado ficou em US$ 610 milhões, aumento de 87%. No ano de 2024, o banco praticamente dobrou o lucro líquido, para US$ 1,97 bilhão.
O banco digital fechou dezembro com 114,2 milhões de clientes, dos quais 4,5 milhões foram adicionados só no quatro trimestre e 20 milhões em todo o ano passado.
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No Brasil, chegou perto de 102 milhões de clientes, o terceiro maior banco do País em número de correntistas. Do total de clientes, 94,9 milhões são ativos, ou seja, fazem efetivamente transações.
O retorno sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) anualizado ficou em 29% no quarto trimestre. Já as receitas da fintech somaram US$ 2,99 bilhões, um salto de 50%.
“O ano de 2024 foi transformacional para o Nubank”, disse o fundador e CEO da fintech, David Vélez, no balanço, ressaltando os 114 milhões de clientes e as receitas anuais de US$ 11,5 bilhões em 2024. No ano passado, o banco avançou em estratégias para fora do mundo financeiro, lançando um plano de celulares, o NuCel, e produtos para viagens, o NuTravel, que em 2025 serão reforçados.
A carteira de crédito da fintech, considerando os recursos sujeitos a juros, cresceu 75% na comparação de 12 meses, encerrando 2024 em US$ 11,5 bilhões. Já a carteira total aumentou 45% em 12 meses e 14% no trimestre, para US$ 20,7 bilhões.
No crédito, para 2025, o diretor de Relações com Investidores do Nubank, Jorg Friedemann, conta que o banco estará vigilante com o cenário macroeconômico.
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Ao mesmo tempo, tem potencial grande dentro de casa para avançar no mercado de empréstimos, sobretudo quando se considera que, dos mais de 100 milhões de clientes, menos de 50% possuem cartão de crédito, que costuma ser o primeiro produto de acesso ao mundo do crédito.
Inadimplência
A taxa de inadimplência terminou o quarto trimestre em 7%, considerando os atrasos acima de 90 dias, ante 7,2% do trimestre anterior.
Para os atrasos mais curtos, entre 15 e 90 dias, a taxa fechou dezembro em 4,1%, ante 4,4% de setembro. Já a despesa com provisões para devedores duvidosos subiu 36%, para US$ 804 milhões.
Friedemann observa que a inadimplência caiu por questões sazonais, e ressalta que o Nubank também é muito “seletivo e prudente” na originação de crédito, além de ter um modelo “superior” que se baseia em amplo uso de informação e em melhorar a principalidade com o cliente.
Além do Brasil, o Nubank chegou a 10 milhões de clientes no México, crescimento anual de 91%, e a 2,5 milhões na Colômbia. No México, o banco digital vem fazendo uma série de acordos com redes de varejo para aumentar seus pontos de distribuição para saques e depósitos no País.
A última foi com a Oxxo, chegando a uma rede de pontos para 30 mil pontos físicos.
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(Com Estadão Conteúdo)