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Nunes Marques envia à Câmara de Conciliação pedido da União de voto proporcional na Eletrobras

No parecer, o então procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que não há por que se questionar o processo de privatização da Eletrobras

por Reuters
(Imagem: Reprodução/Facebook/Eletrobras)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques decidiu nesta terça-feira enviar à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF) a demanda do governo federal de assegurar o direito da União de votar, como acionista da Eletrobras, de forma proporcional à participação que detém no capital da empresa.

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Relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade apresentada em maio pela Advocacia Geral da União (AGU), Nunes Marques deu 90 dias para “tentativa de solução amigável entre as partes”.

Em agosto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deu pareceu favorável ao governo.

No parecer, o então procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que não há por que se questionar o processo de privatização da Eletrobras (ELET3), que foi aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional, mas apontou o fato de que a União detém 42% das ações ordinárias da empresa e só exerce o poder de voto a relativamente 10%, sem que haja compensação.

Mas na ocasião Aras propôs que o STF tentasse abrir tratativas de conciliação entre os interessados no processo, a fim de se “alcançar uma solução de consenso”, na qual se avaliasse os valores constitucionais e os interesses públicos e da iniciativa privada.

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