O BTG Pactual decidiu reinserir as ações da Petrobras (PETR4) em sua carteira recomendada mensal de agosto após a estatal divulgar uma nova política de dividendos “um pouco melhor do que o esperado pelo mercado”, mostra um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (1).
“A tese de investimento pode ser ainda menos arriscada se a estatal ajustar os preços da gasolina e do diesel em linha com os preços internacionais em agosto”, escreveram os analistas Carlos Sequeira, Osni Carfi e Guilherme Guttilla.
Os ativos do Banco do Brasil (BBAS3) abriram o espaço para a petroleira. A exposição de 25% do setor financeiro no portfólio foi mantida com as ações do Itaú (ITUB4) e da B3 (B3SA3).
No varejo, o BTG trocou as ações da Arezzo (ARZZ3) pelas BDRs da Mercado Livre (MELI34). “Vemos o Mercado Livre como um vencedor de longo prazo no comércio eletrônico da América Latina, um setor que acreditamos que se consolidará ainda mais”, afirmam. A Renner (LREN3) foi mantida.
O peso do setor de saúde foi elevado com a colocação da Hapvida (HAPV3), em substituição aos papéis da Equatorial (EQTL3), “devido aos esperados cortes nas taxas de juros e aos relevantes aumentos de preços que estão sendo implementados pelas operadoras de saúde”, ressaltam. A Rede D’Or (RDOR3) continua na lista.
Por fim, a MRV (MRVE3), Rumo (RAIL3) e Gerdau (GGBR4) completam o portfólio.
Ibovespa
Segundo o BTG, após uma melhora na percepção geral de risco do Brasil, que reduziu os juros reais de longo prazo de 6,2% em março para 5,2% em julho, a perspectiva de o Banco Central iniciar um tão esperado ciclo de flexibilização monetária em agosto pode elevar ainda mais as ações brasileiras.
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