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O que é horário de pico de energia

O termo "horário de pico", ou "horário de ponta", refere-se ao período do dia em que há mais demanda por energia elétrica

por Blog do Serasa
3 min leitura
(Imagem: Freepik/@ pvproductions)

O primeiro passo para ter controle financeiro é saber identificar os gastos e separar o dinheiro necessário para pagar as contas em dia.

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Entre os gastos fixos que ocorrem todo mês e que geram maior preocupação está a conta de energia.

Além dos aparelhos que consomem energia, outro fator influencia o valor final da conta de luz: o horário de pico.

Saiba neste artigo o que é e como economizar no consumo de energia.

O que é horário de pico

O termo “horário de pico”, ou “horário de ponta”, refere-se ao período do dia em que há mais demanda por energia elétrica.

Nele, ocorre maior consumo de energia elétrica por causa do uso simultâneo de muitos aparelhos e equipamentos elétricos.

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Esse horário pode variar conforme a região e a estação do ano. No Brasil, de modo geral, o horário de pico é das 18h às 21h, exceto aos finais de semana e feriados.

Nesse período ocorrem atividades que levam ao aumento da demanda de energia, como:

pessoas retornando para suas casas da escola ou trabalho;

maior uso de equipamentos e aparelhos elétricos, como televisão e chuveiro elétrico;

acionamento da iluminação pública;

empresas, comércio e fábricas ainda em funcionamento em parte deste horário.

Durante esse período, as concessionárias de energia elétrica lidam com o aumento na carga da rede elétrica, o que resulta em tarifas mais altas para os consumidores.

Como o horário de pico influencia a conta de energia

A depender da concessionária, a tarifa durante o horário de pico pode ser até três vezes maior do que é cobrado no restante do dia. A cobrança é justificada pelo aumento de demanda por energia.

Em geral, o sistema brasileiro de energia tem problemas de infraestrutura e é prejudicado por períodos sem chuva.

Tudo isso acaba influenciando o valor da conta de luz, já que a maior parcela da energia brasileira é gerada por hidrelétricas.

A depender da região e da quantidade de chuvas, é preciso recorrer às termelétricas para lidar com a demanda. E a energia proveniente da queima de combustíveis fósseis é mais cara que a gerada por meios renováveis (água e ar). 

Entender o cenário energético do Brasil é fundamental para compreender o motivo pelo qual se cobra mais durante o horário de pico.

Horários específicos

Usualmente, o horário de pico é definido das 18h às 21h. Porém, em algumas regiões pode ser das 18h30 às 21h30 ou das 17h30 às 20h30. Para ter certeza, consulte o site da concessionária de energia da sua região.

Ainda existe o horário intermediário, período que antecede o horário de pico. Considerando o horário de alta demanda das 18h às 21h, o horário intermediário é das 17h às 18h e das 21h às 22h. 

Em relação ao ano anterior, os preços da energia foram 30,6% mais baixos e os preços dos bens intermediários caíram 4,5%, mais do que compensando os bens de capital e os bens de consumo duráveis e não duráveis mais caros
(Imagem: unsplash/Clint Patterson)

Nesse período ocorre uma cobrança mais baixa do que a praticada no horário de pico.

Além disso, o horário de verão altera esses horários da seguinte maneira:

Horário de pico: das 19h às 22h.

Horário intermediário: das 18h às 19h e das 22h às 23h.

Dicas para reduzir gastos com energia

Por sempre passar por reajustes anuais e sazonais de acordo com a bandeira tarifária, a conta de energia é uma grande preocupação na organização financeira dos brasileiros.

Assim, para tentar evitar uma cobrança alta, é importante realizar algumas ações para economizar energia. Algumas medidas são:

Evitar o uso de eletrodomésticos que consomem mais energia ao mesmo tempo, como chuveiro, máquina de lavar e secadora.

Desligar as luzes dos cômodos em que não há ninguém.

Retirar da tomada os aparelhos eletrônicos que não estão em uso.

Lavar a roupa com água fria e não usar a secadora.

Tomar banhos mais curtos ou na água fria.

Trocar lâmpadas incandescentes por LED.

Trocar aparelhos antigos por novos, pois consomem menos energia.

Incluir energia de fontes sustentáveis, como a energia solar ou a eólica.

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